A esofagite é caracterizada como uma inflamação do esôfago, ou seja, o canal que faz a comunicação entre a boca e estômago.
Mas, como ocorre a esofagite e como tratar esse problema? É o que vamos esclarecer no post de hoje. Continue nos acompanhando!
Índice
Geralmente, a inflamação do esôfago ocorre por conta de infecções, gastrite ou refluxo, quando o conteúdo ácido no estômago entra em contato com a mucosa do esôfago. Podemos dizer que a esofagite pode ser classificada em alguns tipos, sendo eles:
A esofagite eosinofílica é decorrente de alergias alimentares ou outras substâncias tóxicas, provocando o aumento na quantidade de eosinófilos do sangue. Acometendo por infiltração de eosinófilos na parede do esôfago.
Essa é uma das formas mais comuns de esofagite, sendo considerada como uma complicação da Doença do Refluxo Gastroesofágico.
Em casos como este, de esofagite de refluxo, os ácidos estomacais que retornam ao esôfago, provocam a inflamação crônica e danos na mucosa do órgão.
É o tipo mais raro de esofagite, porém, pode ocorrer em indivíduos que apresentam um sistema imunológico enfraquecido, por conta da idade avançada ou outras doenças.
Em geral, a esofagite infecciosa é caracterizada pela presença de vírus, fungos ou bactérias que se instalam no esôfago.
Pode ser desenvolvida devido ao contato prolongado entre um medicamento e o revestimento do esôfago.
Por isso, não é indicada a ingestão de medicamentos com pouca ou nenhuma água, uma vez que o líquido ajuda o remédio a completar seu cainho até o estômago, evitando um contato maior com o esôfago.
Além dessas causas, também existem os fatores de risco, como pessoas que estão acima do peso, que consomem bebidas alcoólicas em excesso ou que apresentam imunidade baixa. Nesses casos, o indivíduo possui mais chances de desenvolver esofagite.
Entre os principais sintomas da esofagite, que surgem por conta da inflamação do esôfago, estão:
Normalmente, o diagnóstico da doença é obtido por meio de endoscopia. Esse exame é realizado com a inserção de um tubo com uma câmera acoplada na garganta até o esôfago e estomago, permitindo ao médico a análise do interior do órgão.
O tratamento indicado pelo gastroenterologista é com o uso de medicamento para evitar a produção de ácido, como por exemplo, o omeprazol. Além disso, também é recomendada uma dieta saudável e mudanças nos hábitos de vida, evitando deitar após as refeições.
A realização de cirurgia também pode ser recomendada, mas apenas em casos mais raros. Outras recomendações fundamentais são:
Vale lembrar que, caso a esofagite não seja tratada de maneira adequada, podem ocorrer complicações, como alterações pré-cancerosas, úlceras e até o estreitamento do esôfago, dificultando a ingestão dos alimentos sólidos.
Confira também, meu vídeo relacionado sobre o tema, abaixo:
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