A esteatose hepática pode provocar fadiga, sensação de peso na parte direita do abdômen, barriga inchada, dor de cabeça, enjoos e vômitos. Em alguns casos, o paciente pode apresentar pele e olhos amarelados e fezes claras. Outros pacientes reclamam de desconforto abdominal e mal-estar generalizado.
É fato que os sintomas da gordura no fígado surgem quando as células adiposas ultrapassam os 10%, identificada como esteatose hepática de grau 1. Normalmente, no início, a doença não apresenta sintomas. Só é descoberta por exames de sangue de rotina.
Síndrome metabólica associada com a esteatose, obesidade , hipertensão e dislipidemia (alteração no colesterol e triglicerídeos) são fatores importantes que estão associados aos sintomas da gordura no fígado.
Na esteatose hepática de grau 2, a pessoa queixa-se de um cansaço excessivo, dor de cabeça, náuseas, vômitos e diarreia. Neste caso, o grande acúmulo de gordura provoca a inflamação do tecido hepático.
No grau 3, a esteatose pode provocar a fibrose hepática, quando associado há síndrome metabólica, e com isso estabelece esteato –hepatite não alcoólica (NASH), uma inflamação que provoca alterações no fígado, mas o funcionamento do órgão ainda está preservado.
No grau 4, a gordura no fígado e uma inflamação por anos a fio deflagraram uma cirrose. Há o risco de uma evolução para câncer ou transplante.
Diagnóstico
As análises laboratoriais servem para avaliar o grau de lesão do fígado através das chamadas enzimas hepáticas (TGO e TGP ou AST e ALT) e de outros marcadores de doença do fígado, como a gama GT. Função hepática através dos exames de coagulação e proteínas.
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Geralmente, é possível quantificar a quantidade de gordura acumulada no fígado através da ecografia, elastografia, ressonância nuclear magnéticas, porém o exame padrão ouro é a biópsia hepática.