A cirrose biliar primária é a doença responsável por danificar progressivamente os canais biliares, devido ao ataque do próprio sistema imune (sistema de defesas do organismo) e a inflamação que ocorrem nos ductos biliares.
Desta forma, a bile permanece dentro das células hepáticas e à medida que a inflamação se espalha, desenvolve-se o tecido cicatricial, ou fibrose, distorcendo a estrutura interna do fígado.
Geralmente, a doença se manifesta em homens e mulheres de qualquer idade, sendo mais frequente em mulheres entre 35 e 70 anos. Continue nos acompanhando para saber mais informações sobre a cirrose biliar primária, seus sintomas e forma adequada de tratamento.
Sintomas da cirrose biliar hepática
A cirrose biliar primária surge aos poucos, de forma gradual, e mais da metade das pessoas não apresentam nenhum sintoma em seu estágio inicial. Mas, quando aparecem sinais da doença, os mais frequentes são:
- Coceira;
- Pele escura (ou amarelada);
- Urina escura;
- Fezes esbranquiçadas;
- Desconforto no abdômen;
- Problemas nas articulações;
- Pode haver também a deficiência das vitaminas A, D, E e K.
Caso você apresente qualquer um desses sintomas, o médico deverá ser consultado, pois podem indicar também outros tipos de doenças, que só serão descobertos através de diagnóstico.
Tratamento de cirrose biliar primária
Para a cirrose biliar primária o tratamento definitivo é o transplante de fígado. Mas, existem algumas formas de tratar a doença, evitando que ela avance para um estágio mais grave.
O tratamento inclui medicamentos que ajudam a aliviar a coceira. O ácido ursodesoxicólico é indicado para reduzir os sintomas e sinais decorrentes do progresso da lesão hepática.
Como a medicação somente controla a doença e não é capaz de curá-la, o prazo para utilizar essas medicações é indeterminado e na maioria das vezes o paciente reage bem ao tratamento.
Confira também, meu vídeo relacionado sobre o tema, abaixo:
A maioria dos médicos indica também o uso de suplementos vitamínicos, especialmente as vitaminas A, D, K e cálcio. E por fim, o transplante de fígado, considerado o melhor tratamento, quando a doença já está num estágio avançado.