O pólipo na vesícula é caracterizado pela presença anormal de tecido, que se projeta da parede da vesícula biliar para o seu interior. Segundo estatísticas, cerca de 5% das pessoas adultas podem ter esse tipo de pólipo ao longo da vida.
No post de hoje, vamos falar um pouco mais sobre este assunto, bem como as melhores formas de tratar o problema. Continue nos acompanhando!
Classificação de pólipo na vesícula
O pólipo na vesícula pode ser classificado como benigno ou maligno. Geralmente, os pólipos benignos mais comuns são os inflamatórios, os de colesterol e os adenomas, estes últimos apresentam capacidade de se tornarem tumores malignos.
Com relação aos pólipos malignos, os mais comuns são os que podem se modificar ou são os adenocarcinomas. O fator mais importante, e que deve ser levado em consideração em relação ao seu potencial de malignização, é o tamanho e característica de ser séssil com base alargada, o grau de crescimento, entre outras dependendo ser avaliado pelo médico especialista.
Podemos dizer que os pólipos com mais de 2 cm são considerados potencialmente malignos. Os que medem entre 1 e 2 cm podem apresentar essa possibilidade, mas somente em 43 e 77% dos casos.
Por sua vez, os cálculos de colesterol são geralmente menores do que de 1 cm, podendo ser múltiplos. Mas, neste caso, é provável que não seja cancerígeno.
Quais os sintomas?
Normalmente, o pólipo na vesícula não apresenta sintomas. Mas, algumas pessoas que sofrem com este problema, acabam relatando certos desconfortos, como por exemplo:
- Dores na parte direita do abdômen;
- Vômito;
- Náuseas.
- Má digestão
- Azia
Como funciona o tratamento?
O pólipo na vesícula costuma ser tratado por meio de cirurgia, e toda atenção deve ser dada ao risco de câncer, uma vez que a doença pode causar diversas complicações.
Assim sendo, a ressecção de uma lesão pré-maligna, ou até mesmo de um tumor em sua fase inicial, será muito importante.
Pacientes que apresentam pólipo com tamanho inferior a 5 mm, devem se preocupar apenas se houver o crescimento do mesmo. Quando o pólipo apresenta de 5 a 10 mm, o caso precisará ser avaliado com mais cautela. Por outro lado, os pólipos sintomas associados podem ser micro cálculos ou colesterolose e não pólipo verdadeiro, em muitos casos sendo necessário o tratamento cirúrgico.
Então, serão solicitados alguns exames, como por exemplo a ultrassonografia, que ajuda a diferenciar um polipo neoplásico de um polipo de colesterol. Daí a importância de realizar exames periodicamente, de preferência a cada seis meses ou de acordo com o especialista.
Caso exista a necessidade de exames complementares, para avaliar melhor o pólipo (em casos malignos) poderão ser solicitados ultrassom endoscópico, ou ressonância magnética com colangiorressonância.
Se o diagnóstico de polipo na vesícula for confirmado, o médico decidirá qual a melhor maneira de acompanhar o pólipo, e se a cirurgia deverá mesmo ser feita.
E claro, a indicação da cirurgia será sempre ponderada, pois os riscos potenciais do procedimento serão levados em consideração.
A cirurgia é conhecida como colecistectomia, e consiste na retirada da vesícula biliar por videolaparoscopia (mais indicada, podendo ser por robótica ou via convencional). Com a retirada da vesícula, o mesmo é encaminhado para a análise, que ajudará a definir se o pólipo é maligno ou benigno.
Esse é um procedimento considerado seguro, com uma taxa de complicações muito pequena, em torno de 0,5%. Mas, são realizados exames pré-operatórios para checar tudo o que for necessário antes da cirurgia.
Confira também, meu vídeo relacionado sobre o tema, abaixo:
Você já passou por um procedimento como este, de retirada da vesícula? Ou conhece alguém que já precisou fazer a cirurgia? Conte-nos abaixo!
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