Os nódulos hepáticos são lesões que podem ser benignas ou malignas encontradas no fígado. Em algumas situações, tem origem em outros órgãos e se espalham até chegar ao fígado, como a metástase.
No post de hoje, vamos falar um pouco mais sobre os nódulos hepáticos, causas e formas de tratamento. Continue nos acompanhando!
O que pode causar nódulo no fígado?
O surgimento de um nódulo no fígado pode ocorrer por diversas causas. Entre as mais comuns, podemos destacar:
Cistos hepáticos e abcessos
São muitos os casos de lesão hepática que se caracterizam apenas por um cisto. Geralmente, os cistos são simples, benignos e não provocam sintomas. Por isso, muitas vezes, também não necessitam de tratamento.
Porém, quando causados por parasitas, podem fazer surgir alguns sintomas, precisando até mesmo de remoção por cirurgia ou drenagem (cisto infectado). Raramente os cistos são associados a doenças genéticas, ou seja, nascem com a pessoa.
Outras vezes, podem surgir cistos suspeitos de malignidade, e que precisam ser tratados de forma mais rápida.
A lesão hepática pode ainda ser um abcesso hepático, que deve ser tratado com antibiótico, ser drenado eventualmente ou aspirado com agulha.
Tanto para o diagnóstico dos cistos, quanto dos abcessos, devem ser realizados exames de imagem como tomografia, ressonância magnética e ultrassom para auxiliar na indicação do tratamento adequado.
Hiperplasia nodular focal
Esse é o segundo nódulo hepático mais frequente, bastante comum em mulheres entre 20 e 50 anos. Em geral, ele não provoca sintomas e costuma ser diagnosticado em exames de rotina.
Neste caso, são menores as chances de se tornar maligno. Desta forma, então, só é necessário acompanhamento com exames de ultrassom, tomografia ou ressonância magnética.
O tratamento cirúrgico é recomendado apenas quando o indivíduo apresenta sintomas, ou quando, apesar dos exames, surgem dúvidas no diagnóstico. Ou ainda, quando existe a suspeita de ser um adenoma, com um risco maior de complicações.
Hemangioma hepático
O hemangioma hepático é uma má formação dos vasos sanguíneos, ou seja, é uma condição que nasce com a pessoa. Esse é um tipo de lesão no fígado benigno mais comum.
Costuma ser encontrado em exames de rotina, uma vez que, na maioria das vezes, não apresenta sintomas.
O diagnóstico é realizado por meio de exames como tomografia, ressonância magnética e ultrassom. Caso o hemangioma cresça além dos 5 cm, deve ser feito um acompanhamento médico a cada 6 meses ou 1 ano.
Se ele crescer muito depressa, pode comprimir a cápsula do fígado ou outras estruturas, causando sintomas e apresentando sinais de malignidade, necessitando remoção cirúrgica.
Adenoma hepático
O adenoma hepático é um tumor benigno, relativamente raro e frequente em mulheres de 20 a 40 anos de idade, levando em consideração que o uso de pílula (anticoncepcional oral) e sobrepeso/obesidade podem aumentar as chances de desenvolvê-lo.
Além disso, o uso de esteroides, anabolizantes e algumas doenças genéticas com acúmulo de glicogênio também podem aumentar as chances.
Geralmente, o adenoma é diagnosticado em exames feitos por queixas de dor abdominal, ou exames de rotina.
Os exames indicados são ultrassom, tomografia ou ressonância, que permitem diferenciar a hiperplasia nodular focal e os outros cânceres de fígado.
Confira também, meu vídeo relacionado sobre o tema, abaixo:
Agora conte-nos nos comentários: você já foi diagnosticado (a) com algum destes nódulos hepáticos? Possui alguma dúvida a respeito?
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E até o próximo post!