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O que pode causar nódulo no fígado? Descubra!

Índice

O nódulo no fígado é caracterizado como uma lesão, que pode ser de origem maligna ou benigna. Em geral, é formado por células que formam uma massa de tecido.

A imagem mostra duas mãos juntas estendidas para a frente e uma ilustração de um fígado acima dessas mãos.

Mas quais são as causas desse tipo de nódulo? É o que vamos esclarecer no post de hoje. Continue nos acompanhando!

O que pode provocar um nódulo no fígado?

O surgimento de um nódulo no fígado pode ser provocado por diversos fatores. Entre os mais comuns, podemos destacar:

Hiperplasia nodular focal

A hiperplasia nodular focal é o segundo nódulo hepático mais frequente. É bastante comum em mulheres entre os 20 e 50 anos de idade.

Geralmente, não apresenta sintomas e pode ser diagnosticado por meio de exames de rotina.

Em casos como este, as chances de se tornar um tumor maligno são menores. Assim sendo, é necessário apenas o acompanhamento médico, com realização de alguns exames como tomografia ou ressonância.

Hemangioma hepático

O hemangioma hepático é uma má formação que ocorre nos vasos sanguíneos. É uma condição que já nasce com a pessoa, sendo mais um tipo muito comum de lesão benigna no fígado.

Pode ser encontrado em exames de rotina, pois muitas vezes não apresenta nenhum sintoma.

O diagnóstico é confirmado através de exames como ressonância magnética, tomografia e ultrassom.

Caso ele esteja em um tamanho superior a 5 cm, é necessário acompanhamento a cada 6 meses.

Adenoma hepático

O adenoma hepático é um tumor benigno, raro e bastante frequente em mulheres de 20 a 40 anos de idade, principalmente pelo uso de pílula anticoncepcional e até mesmo sobrepeso, que podem aumentar as chances de desenvolvê-lo.

O uso de anabolizantes, esteróides ou doenças genéticas com acúmulo de glicogênio também podem provocar a doença.

Em geral, é diagnosticado por meio de exames realizados por queixas de dor abdominal ou de rotina, sendo os mais indicados o ultrassom e a tomografia.

Cistos hepáticos e abcessos

Existem muitos casos de lesão hepática que são caracterizados apenas por um cisto benigno e que não provocam sintomas.

Mas, quando são causados por parasitas, surgem alguns sinais e os mesmos indicam a necessidade de remoção cirúrgica ou por drenagem.

Também podem surgir cistos com suspeita de malignidade e que precisarão de um tratamento mais rápido.

Por sua vez, a lesão pode ser proveniente de abscesso hepático, que deve ser tratado com o uso de antibióticos, aspirado com agulha ou por meio de drenagem.

Nódulo no fígado: Sintomas e diagnóstico

Conforme dissemos, o nódulo no fígado normalmente pode não apresentar sintomas. Porém, o indivíduo deverá manter o acompanhamento médico, realizando exames como tomografia e ressonância magnética para avaliar e identificar o possível aumento do nódulo.

Entretanto, se o nódulo estiver crescendo, podem surgir alguns sintomas como por exemplo, dor abdominal e até mesmo alterações digestivas. Neste caso, então, é indicada a remoção cirúrgica.

Quando o nódulo é considerado câncer?

Quando o indivíduo não possui histórico de doença no fígado, o nódulo pode ser benigno e as chances de câncer são menores.

Mas, quando já existe alguma doença hepática, como a cirrose ou a hepatite, as chances de que o nódulo se transforme em carcinoma hepatocelular, são maiores.

Além disso, o nódulo também pode aparecer por conta de câncer em outro local do corpo, representando um caso de metástase.

Se for uma metástase, ela será tratada de acordo com o tipo de câncer que a originou. Ou seja, tratando o câncer primário e as metástases no fígado. Já no caso de câncer no fígado, o tratamento também pode ser curativo. Podendo se remover na grande maioria dos casos e em casos específicos realizar transplante hepático.

Porém, quando já está em um estágio avançado, é feito um tratamento apenas para amenizar os sintomas e prolongar a vida da pessoa por mais tempo.

Confira também, meu vídeo relacionado sobre o tema, abaixo:

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Profº Dr. Luiz Carneiro
CRM: 22.761/SP
Diretor do Serviço de Transplante e Cirurgia do Fígado do Hospital das Clínicas, professor da FMUSP e chefe do Departamento de Gastroenterologia da FMUSP.
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