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Nódulo no fígado: quando fazer a biópsia?

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Nódulo no fígado é quando há uma bolinha de formação atípica no fígado e deve ser investigada. Atualmente existe um grande avanço com os métodos de imagem. A ressonância magnética, padrão ouro em fígado, e a tomografia com contraste resolvem essas lesões.

Quando a biópsia é indicada?

É possível evitar a biópsia na grande maioria dos casos porque a tomografia e a ressonância magnética são capazes de diagnosticar nódulo no fígado.

A biópsia só é feita quando não conseguimos diagnosticar de modo algum ou se eventualmente uma suspeita de adenoma hepático. Mesmo as lesões menores que 5 cm, como o adenoma hepático benigno, a biópsia não é necessária. Através da ressonância magnética é possível saber se precisa fazer a biópsia ou não.

Como a biópsia é feita?

Quando indicada, a biópsia será feita por uma agulha e sedação com anestesia local guiada por ultrassom. Caso a localização seja mais difícil, é possível fazer por tomografia.

É recomendado que a biópsia seja guiada por ultrassom para acertar a lesão com mais precisão. Muitas vezes, esse exame é feito em situação precária, e o médico não consegue pegar o material para examinar ou pega uma parte periférica.

Resumindo, a biópsia é feita com anestesia local e sedação, orientada por ultrassom e tomografia. Normalmente é possível definir o critério da lesão sem a necessidade de biópsia.

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Profº Dr. Luiz Carneiro
CRM: 22.761/SP
Diretor do Serviço de Transplante e Cirurgia do Fígado do Hospital das Clínicas, professor da FMUSP e chefe do Departamento de Gastroenterologia da FMUSP.
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