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Complicações do refluxo gastroesofágico não tratado

Descubra como o refluxo gastroesofágico não tratado pode causar danos ao esôfago, impactar negativamente a qualidade de vida e aumentar o risco de condições graves. Entenda mais sobre esse assunto lendo o texto abaixo!

A imagem mostra o tronco de uma mulher, e ela está com a mão no meio do peito, onde tem a ilustração do esôfago e do estômago

O refluxo gastroesofágico é uma condição comum em que o ácido estomacal retorna ao esôfago, causando sintomas desconfortáveis ​​como azia e regurgitação ácida

Essa patologia é comum, afetando cerca de 20% da população adulta em todo o mundo, com prevalência variando entre diferentes regiões e grupos demográficos.

O refluxo não tratado pode levar a complicações sérias, incluindo danos estruturais ao esôfago, diminuição da qualidade de vida devido aos sintomas persistentes e até mesmo aumentar o risco de desenvolver condições graves, como câncer de esôfago e doenças respiratórias. 

Neste artigo, abordaremos em detalhes esses tópicos. Leia até o final e tire suas dúvidas sobre esse assunto!

Danos ao esôfago e complicações estruturais

O refluxo gastroesofágico não tratado pode desencadear uma série de danos ao esôfago e complicações estruturais. 

A exposição prolongada ao ácido estomacal pode levar à inflamação do revestimento do esôfago, conhecida como esofagite erosiva. Isso pode causar sintomas como dor torácica, dificuldade para engolir e até mesmo sangramento. 

Além disso, em casos mais graves, o refluxo não controlado pode levar à formação de úlceras esofágicas, que são feridas abertas no revestimento do esôfago. Essas úlceras podem aumentar o risco de complicações, como hemorragia e perfuração esofágica, exigindo intervenção médica imediata. 

Outra complicação potencial é a estenose esofágica, na qual o esôfago se estreita devido à cicatrização do tecido danificado. Isso pode causar dificuldade significativa na passagem de alimentos e líquidos, resultando em sintomas como regurgitação, sensação de comida presa na garganta e até mesmo dificuldade respiratória. 

Portanto, é crucial tratar o refluxo gastroesofágico adequadamente para prevenir essas complicações e preservar a saúde do esôfago.

Impacto nos sintomas e na qualidade de vida

O refluxo gastroesofágico não tratado pode ter um impacto significativo nos sintomas e na qualidade de vida dos pacientes. Os sintomas frequentes, como azia, regurgitação ácida, dor no peito e dificuldade para engolir, podem causar desconforto persistente e interferir nas atividades diárias. 

A azia noturna, em particular, pode interromper o sono e levar à fadiga e irritabilidade durante o dia. Além disso, a necessidade de evitar alimentos desencadeantes, como alimentos gordurosos, picantes ou ácidos, pode restringir a dieta e tornar as refeições uma fonte de ansiedade. 

A constante preocupação com os sintomas e sua potencial gravidade também podem afetar o bem-estar emocional, levando a sintomas de depressão e ansiedade. Consequentemente, o refluxo não tratado pode diminuir a qualidade de vida geral do paciente e interferir em sua capacidade de desfrutar de atividades cotidianas.

Risco de desenvolver condições graves

O refluxo gastroesofágico não tratado não apenas causa desconforto imediato, mas também aumenta o risco de desenvolver condições graves a longo prazo. Uma das complicações mais preocupantes é o esôfago de Barrett, uma condição na qual o revestimento do esôfago muda devido à exposição crônica ao ácido estomacal. 

O esôfago de Barrett é um fator de risco para o desenvolvimento de câncer de esôfago, uma doença agressiva. Além disso, o refluxo não tratado está associado a uma variedade de condições respiratórias, incluindo asma, bronquite crônica e pneumonia aspirativa, que podem afetar a função pulmonar e a qualidade de vida. 

Portanto, é fundamental tratar o refluxo gastroesofágico de forma adequada para prevenir essas condições graves e proteger a saúde geral do paciente

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Profº Dr.Luiz Carneiro

CRM: 22.761/SP

Diretor do Serviço de Transplante e Cirurgia do Fígado do Hospital das Clínicas, professor da FMUSP e chefe do Departamento de Gastroenterologia da FMUSP.

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