O cisto no fígado é uma lesão com formato arredondado, que contém um líquido em seu interior. Mas, não é necessário se assustar com esse quadro, porque na maioria das vezes, essas formações são benignas.
Neste post nós vamos falar um pouco desse problema para que você entenda se ele pode ser grave. Continue lendo e descubra o que é de fato um cisto no fígado, se ele traz alguma complicação e se está relacionado com doenças como o câncer.
O que é um cisto no fígado?
Na maioria dos casos de cisto no fígado, as causas permanecem desconhecidas. O que se sabe é que essas lesões podem nascer com o indivíduo, ou então se desenvolverem ao longo de sua vida.
Outra característica dos cistos hepáticos é o crescimento lento. Ou seja, desenvolvem-se muito devagar, tanto que, mesmo aqueles que já acompanham a pessoa desde o seu nascimento, comumente são encontrados apenas quando elas atingem a idade adulta.
Isso porque, existe o fato de o indivíduo ser assintomático. Pessoas com cisto no fígado, na maioria das vezes, não apresentam sintomas ou manifestações incômodas.
Essa condição se dá pelo fato de que os tipos de cistos não são uma doença maligna. Essas lesões são benignas, e normalmente não trazem complicações para o funcionamento do fígado.
Isso somente pode acontecer se adquirirem um tamanho muito grande, se houverem múltiplas formações, ou apresentarem transformação maligna.
Esse problema é grave?
Como dito, na maioria dos casos, o cisto no fígado não apresenta risco, problema ou complicação para a saúde do indivíduo. Nem tão pouco interfere nas funções desse órgão. É por isso que as pessoas convivem com essas lesões sem prejuízo algum para sua saúde.
No caso de os cistos serem numerosos, aí eles podem atrapalhar a vida do paciente, principalmente se forem muito volumosos. Se acontecer de crescerem demais, também podem causar inchaços e dores na parte superior do lado direito do abdômen, à altura do órgão. Podendo acontecer compressão dos órgãos vizinhos ao fígado.
Quando atingem um tamanho igual ou superior a cerca de 10 cm, é possível sentir os cistos tocando o abdômen. E quando o indivíduo apresenta essas complicações é que então uma intervenção médica se faz necessária.
Pode se indicar nesses casos que o cisto seja drenado ou removido por meio de cirurgia. Essa recomendação também é feita quando os cistos estiverem atrapalhando o funcionamento do fígado e da bile.
Em alguns casos, os cistos podem evoluir com dor abdominal ou compressões de órgãos vizinhos como o estômago, apresentando dificuldade na alimentação e aumento da pressão abdominal. Existem doenças policísticas, as quais os cistos evoluem com infecção, necessitando de tratamento com antibióticos e em muitos casos drenagens.
No mais, não é necessário tratar o cisto no fígado. O médico recomendaria apenas exames de acompanhamento para observar a sua evolução, e prevenir possíveis complicações.
É fundamental que cada caso seja avaliado individualmente, já que uma pequena quantidade pode, sim, apresentar algum risco maior para o paciente.
Quando um cisto pode virar câncer?
O número de casos onde o cisto no fígado pode trazer complicações maiores, mostrando sua tendência em se tornar um câncer, gira em torno de 5%, diferente dos cistos que atingem as vias biliares.
Isto porque se trata de um tipo de cisto específico, como é o caso do cistoadenoma (benigno) ou cisto adenocarcinoma (maligno).
Esses já são considerados como tumores pré-cancerígenos (cistoadenoma), ou seja, possuem em si o potencial para se transformarem em tumores malignos, ou câncer de fígado. Nesse caso, são denominados como cisto adenocarcinomas.
Mas, como dito, isso apenas para uma baixa porcentagem dos casos que apresentam um tipo específico de cisto no fígado. Para os demais, os cistos hepáticos são benignos, e não estão relacionados com o câncer ou com uma infecção.
Por isso, se algum dia você receber o diagnóstico de cisto no fígado não é necessário ficar preocupado. Converse com seu médico e esclareça todas as suas dúvidas, mas tenha certeza de que é possível acompanhar o seu quadro ou tratar o problema para que ele não se torne uma complicação.
A doença policística com sinais característicos precisa ser bem avaliada pelo especialista, pois em casos específicos, os cistos volumosos podem levar e ser necessário o transplante de fígado para o tratamento do paciente.
Confira também, meu vídeo relacionado sobre o tema, abaixo: