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Colectomia: O que é e casos indicados

Índice
Ao fundo da imagem, há um intestino em laranja.

O que é

A colectomia é a cirurgia de remoção de uma parte ou de todo o intestino grosso (cólon). O procedimento pode ser realizado de maneiras diferentes: colectomia total ou colectomia parcial ou subtotal, e podem ser por via convencional ou laparoscópica.

Quando é realizada a cirurgia de colectomia total, todo o intestino grosso é removido; e na colectomia parcial ou subtotal, apenas uma parte do intestino grosso é retirada. A cirurgia aberta (ou convencional) é feito apenas um corte no abdômen do paciente, já a videolaparoscópica é realizada com o auxílio do laparoscópio. Continue lendo para saber mais.

Como é realizada a colectomia

A colectomia é considerada uma cirurgia de médio para grande porte e pode ser realizado de maneira minimamente invasiva, ou seja, que não utiliza grandes cortes como os demais procedimentos cirúrgicos. Geralmente, ela é feita via laparoscópica, através de pequenas incisões.  

Os instrumentos são inseridos por meio de 3 a 5 pequenos cortes, de até 1 a 2cm centímetros, por onde também é introduzida uma câmera, que permite que o médico cirurgião verifique a região abdominal através de um monitor. É utilizado o gás dióxido de carbono (CO2 medicinal) para insuflar o abdômen.

Esse é um dos procedimentos mais utilizados pelos médicos, principalmente por reduzir a dor e o tempo de recuperação do paciente. Antes de passar pela cirurgia, caso o paciente esteja tomando alguma medicação, é importante que ele suspenda seu uso, pois alguns medicamentos podem causar complicações durante a operação.  

Existem algumas medidas para limpeza do intestino no pré-operatório, e para isso será oferecido remédio com efeito laxante para o paciente.

Indicações de colectomia

Uma cirurgia como a colectomia possui o objetivo de tratar as doenças que afetam o intestino grosso (cólon) e costuma ser indicada em casos como:

  • Obstrução intestinal (que pode exigir a colectomia total ou parcial);
  • Complicação da Doença de Crohn (doença no trato gastrointestinal);
  • Complicação da Diverticulite Aguda (doença gastrointestinal – inflamação do divertículo);
  • Hemorragia do cólon com falha tratamento endoscópico e conservador;
  • Complicação da Retocolite ulcerativa (doença inflamatória intestinal).
  • Tumores do intestino grosso

Além destas indicações, a colectomia também pode ser uma opção para pessoas que possuem doenças genéticas, e que podem aumentar o risco de câncer de cólon, como a síndrome de Lynch.

Esse tipo de cirurgia é considerado um dos tratamentos mais eficazes, pois as chances de cura são maiores. O resultado do procedimento varia de paciente para paciente, mas a recuperação costuma ser rápida, com retorno breve às atividades.

Confira também, meu vídeo relacionado sobre o tema, abaixo:

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Profº Dr. Luiz Carneiro
CRM: 22.761/SP
Diretor do Serviço de Transplante e Cirurgia do Fígado do Hospital das Clínicas, professor da FMUSP e chefe do Departamento de Gastroenterologia da FMUSP.
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