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Síndrome do intestino curto é grave? Como tratar?

A síndrome do intestino curto é uma condição em que o tamanho do intestino delgado é insuficiente para absorver os nutrientes necessários para o corpo. O tratamento é multidisciplinar e inclui dieta adequada, administração de nutrientes, monitoramento da função intestinal, entre outros.

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A síndrome do intestino curto é uma condição rara em que há uma quantidade insuficiente de intestino delgado, que é a parte do sistema digestivo localizada entre o estômago e o intestino grosso. 

O intestino delgado é responsável por absorver a maioria dos nutrientes dos alimentos que consumimos, incluindo proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais. Assim, quando se encontra menor que o normal, pode diminuir a absorção desses nutrientes.

Embora a prevalência da síndrome do intestino curto seja baixa, afetando cerca de 3 a 5 pessoas por milhão de habitantes, ela pode ser uma condição debilitante e difícil de tratar

Neste artigo, abordaremos em detalhes o que é a síndrome do intestino curto, quais são as causas, qual é a gravidade e as opções de tratamento. Leia até o final e tire as suas dúvidas!

O que é a síndrome do intestino curto?

A síndrome do intestino curto é uma condição em que o indivíduo possui uma quantidade insuficiente de intestino delgado funcional. Geralmente, essa condição surge como resultado de cirurgias realizadas para remover parte do intestino devido a alguma doença.

Os sintomas da síndrome do intestino curto podem variar dependendo da extensão da remoção do intestino delgado e do tempo desde a cirurgia. 

Os sintomas mais comuns incluem diarreia, dor abdominal, cólicas, flatulência, desnutrição, desidratação, fadiga, perda de peso, deficiências vitamínicas e minerais, além de outras complicações. 

O que causa a síndrome do intestino curto?

A síndrome do intestino curto geralmente é consequência de uma ou várias cirurgias que removeram o intestino delgado, como ocorre em casos de ressecção intestinal em decorrência de doenças inflamatórias intestinais, obstruções, trauma ou câncer. 

Outras causas menos comuns incluem anomalias congênitas do intestino ou doenças que afetam o suprimento sanguíneo para o intestino. 

Em alguns casos, a síndrome do intestino curto pode ser temporária e reversível se a porção do intestino delgado que ficou após a cirurgia se adaptar, mas em casos extremos, a condição pode ser permanente e necessitar de tratamentos médicos e nutricionais específicos.

A síndrome do intestino curto é grave?

A síndrome do intestino curto pode ser uma condição grave, pois pode levar a desnutrição, desidratação, perda de peso e dependência de nutrição parenteral. 

Ainda, a síndrome do intestino curto pode aumentar o risco de desenvolver infecções, por conta da dependência de um cateter de longa permanência e também por alterações do sistema imune secundárias à doença.

Por isso, é importante que os pacientes com síndrome do intestino curto sejam monitorados por um profissional especializado para detectar qualquer sinal de complicações relacionadas à doença.

Como funciona o tratamento da síndrome do intestino curto?

O tratamento da síndrome do intestino curto possui como objetivo fornecer nutrição adequada, controlar os sintomas e ajudar o intestino restante a se adaptar para assumir as funções perdidas.

Os tratamentos nutricionais podem incluir a administração de nutrição parenteral total (NPT), que é uma solução líquida contendo nutrientes administrada diretamente na corrente sanguínea, ou nutrição enteral, que é uma dieta líquida administrada através de um tubo de alimentação.

Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para corrigir ou tratar complicações, como obstruções intestinais ou fístulas.

O tratamento da síndrome do intestino curto é personalizado de acordo com as necessidades individuais do paciente e envolve a colaboração de uma equipe multidisciplinar, incluindo gastroenterologista, nutrologista, nutricionista, cirurgiões e enfermeiros especializados.

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Profº Dr.Luiz Carneiro

CRM: 22.761/SP

Diretor do Serviço de Transplante e Cirurgia do Fígado do Hospital das Clínicas, professor da FMUSP e chefe do Departamento de Gastroenterologia da FMUSP.

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