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Preocupação imediata após o transplante de fígado

Atualizado em: 17/05/2024

O transplante de fígado é uma intervenção médica crucial que pode transformar vidas. Além de salvar pacientes com doenças hepáticas graves, o transplante oferece a possibilidade de uma qualidade de vida significativamente melhor.

Neste texto, exploraremos os cuidados imediatos pós-transplante e os fatores que influenciam a recuperação e a reintegração dos pacientes na sociedade. Confira!

Transplante de órgão e seu impacto na vida

O transplante de fígado é um tratamento que oferece uma ótima qualidade de vida. Alguns doentes fazem atividade esportiva, como nado, jogar futebol, alguns são atletas que correm, então, tem várias modalidades a depender da idade. 

Se o paciente tem mais de 70 anos e faz um transplante de fígado, você pode ter uma vida normal, mas fazendo uma atividade física leve. Se ele é mais jovem, tem 20 anos, então ele vai ter uma vida absolutamente normal, reintegrada e podendo fazer, em geral, esportes. A única exceção é caso tenha alguma complicação ou outra associada à doença, mas a qualidade de vida, em geral, é ótima.

Existem enquetes de opinião pública que feitas com transplantados, e 75% ou mais das pessoas com transplante de fígado referem estar muito satisfeitas e com uma reintegração de vida muito boa.

Cuidados para uma boa qualidade de vida

A ideia é que, tomando os cuidados devidos, como não ganhar peso e fazer atividade física, a qualidade de vida será muita boa.

Alguns imunossupressores podem desenvolver colesterol alto ou até uma tendência ao diabete tipo 2, mas isso pode mudar no decorrer e a qualidade de vida é excelente.

Pós-operatório

Quanto ao pós-operatório, se o transplante foi bem e transcorreu sem intercorrência, a qualidade e a chance de reintegração em alguns meses é muito boa. Agora, a recuperação pós-transplante imediata também depende do seu estado geral.

Transplantar um paciente normal, que tem uma doença congênita, por exemplo, e que é uma criança ativa que brinca, é um cenário, e transplantar uma pessoa de 70 anos, que está com barriga d'água, ascite, desnutrido, a recuperação é outra. Toma mais tempo, mas no final o resultado é muito bom, é muito gratificante para a gente.

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dr Luiz Carneiro sorrindo com braços cruzados

Profº Dr.Luiz Carneiro

CRM: 22.761/SP

Diretor do Serviço de Transplante e Cirurgia do Fígado do Hospital das Clínicas, professor da FMUSP e chefe do Departamento de Gastroenterologia da FMUSP.

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