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Os biomarcadores desempenham um papel crucial no tratamento do câncer gastroesofágico, fornecendo informações essenciais sobre diagnóstico, prognóstico e resposta ao tratamento.

Neste texto, vamos explorar a relevância da detecção precoce de tumores do Câncer Gastroesofágico, examinando os sinais e o diagnóstico, e destacando a utilidade dos biomarcadores no seu tratamento. Confira!

Detectação precoce dos Tumores

Hoje a ciência trabalha intensamente buscando realizar o que denominamos de biópsia química, tornando possível esse tipo de diagnóstico. A cada dia observamos cada vez mais casos de tumores em estágios iniciais, pois uma dessas células ou seus produtos circulam no organismo, assim, um tumor específico produz uma célula ou uma proteína que é única para ele. 

Caso isso seja identificado no sangue do paciente, pela singularidade, será possível determinar que ele está com esse tumor, isso é bastante incomum. No aparelho digestivo, há um marcador tumoral que, se estiver muito elevado e associado a outras características radiológicas, é aceito como indicativo de tumor. 

Sinais Cruciais no Diagnóstico

O diagnóstico definitivo do tumor não requer biópsia, bastando o exame da alfafetoproteína. Se um paciente apresenta um nível muito alto dessa proteína e, por exemplo, em uma tomografia do fígado, há um nódulo, isso confirma a presença de um tumor hepático, dispensando a necessidade de biópsia para confirmar o tratamento.

Existem marcadores tumorais no aparelho digestivo que sabemos aumentar em casos de câncer, em certos tipos. Por exemplo, o antígeno carcinoembriogênico, bastante comum, está elevado em determinados tipos de câncer, mas pode também aumentar em outras condições, como em tabagistas crônicos.

Antígeno carcinoembrionário (CEA)

Vemos esses marcadores como indicadores que nos direcionam para onde acreditamos que possa ser o problema. Assim, se o CEA, que é o antígeno carcinoembriogênico, estiver elevado, sabemos que há uma grande probabilidade de haver um tumor, se não houver, por exemplo, uma doença crônica ou um tumor no aparelho digestivo. Nesse caso, são realizados exames como endoscopia e colonoscopia para investigar o tumor.

Se o paciente apresenta um desses marcadores elevados, realizamos a cirurgia e, após isso, os níveis diminuem. Temos uma relação de causa e efeito específica que conhecemos bem, sendo amplamente utilizada.

Biomarcadores em Diferentes Órgãos

Embora haja apenas um marcador no aparelho digestivo, ele é um indicador quase conclusivo, mas também pode estar presente em outros contextos, como em tumores embriológicos testiculares.

Portanto, embora não sejam exclusivos, esses marcadores são muito mais comuns em certos órgãos, dessa forma, pela frequência e pelo tipo de marcador, já sabemos que pode indicar um tumor no estômago, cólon, entre outros.

Interpretando Resultados

Deve-se, portanto, solicitar esses marcadores com parcimônia, evitando desperdício de recursos. Esses marcadores são dados clínicos valiosos que devem ser considerados dentro de um contexto clínico específico. No entanto, mesmo se os marcadores estiverem normais, uma parte dos tumores pode não alterá-los.

Portanto, é crucial interpretar os resultados com cuidado, pois um marcador baixo não descarta a presença de tumor, e um marcador elevado nem sempre indica uma doença definida.

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