A pangastrite, conhecida também como gastrite enantematosa de todo o estômago, é caracterizada como uma inflamação na parede do estômago, que pode ocorrer devido à infecção provocada pela alimentação, bebidas, jejum prolongado, bactéria H. pylori, por doenças autoimunes, entre outros.
No post de hoje falaremos um pouco mais sobre a pangastrite, os sintomas e as formas de tratamento da doença. Acompanhe a seguir!
Sintomas de pangastrite
Classificada de acordo com a gravidade da inflamação e a região do estômago acometida, a pangastrite apresenta os seguintes sintomas:
- Enjoo;
- Azia;
- Má digestão;
- Gases;
- Arroto frequente;
- Dor e queimação no estômago;
- Falta de apetite;
- Dor de cabeça;
- Mal-estar;
- Vômito.
Conforme dissemos, a gastrite é classificada de acordo com a região afetada. Ou seja, de todo o estômago. A gastrite enantematosa antral, por exemplo, ocorre na parte final do estômago e pode surgir de maneira mais leve.
E o diagnóstico?
Ao surgirem os primeiros sintomas de gastrite, é importante consultar o médico para a confirmação do diagnóstico.
Geralmente, é realizada uma endoscopia para a visualização da parte interna do estômago, identificando assim a inflamação na parede do órgão.
Em casos onde são observadas alterações na mucosa gástrica, pode ser indicada a biópsia do tecido.
Como funciona o tratamento?
O tratamento de pangastrite é realizado apenas depois da confirmação do diagnóstico, quando as causas foram descobertas.
Assim sendo, o médico pode indicar o uso de medicamentos específicos, para a diminuição da acidez do estômago. Ou ainda, remédios que ajudem a inibir a produção do ácido.
Quando a principal causa da doença é a bactéria H. pylori, pode ser recomendado o uso de antibióticos, seguindo a orientação médica.
A duração do tratamento dependerá muito da gravidade que a inflamação apresenta, assim como as causas da doença. Porém, na maior parte dos casos, o paciente é curado em torno de algumas semanas ou meses.
Além disso, deve-se evitar o consumo de bebidas alcoólicas e o tabagismo, alterando também alguns hábitos alimentares, como por exemplo, alimentos com aumento da acidez estomacal e alimentos que dificultam o esvaziamento gástrico como gordurosos que irritam o intestino, como carne vermelha, bacon, linguiça, pimenta, fritura, entre outros, para prevenir a doença.
A gastrite pode virar câncer?
Novamente vamos falar sobre a bactéria H. pylori no estômago, pois quando ela é a principal causa, tem 10 vezes mais chances de se tornar um câncer.
Claro, isto não quer dizer que todos os pacientes que apresentam essa bactéria podem desenvolver a doença, uma vez que existem diversos outros fatores envolvidos, tais como a genética, hábitos alimentares, entre outros.
Antes de se tornar um câncer, o tecido do estômago passa por transformações que podem ser observadas no exame diagnóstico ou na biópsia.
Desta forma, então, a primeira transformação é a do tecido normal para gastrite, que pode virar gastrite crônica não atrófica, ou atrófica, metaplasia, displasia e somente depois se transformar em câncer.
Uma das melhores formas de evitar que a doença se agrave é seguir corretamente o tratamento indicado pelo médico especialista.
Confira também, meu vídeo relacionado sobre o tema, abaixo:
Você sofre ou já sofreu de pangastrite? Conte-nos quais foram os sintomas e se o tratamento teve ou está tendo um resultado positivo.
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E até o próximo post!