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Colite ulcerativa: o que é e como evitar?

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Ao fundo da imagem, há uma mulher sentada com as mãos no intestino e um efeito vermelho no local representando a dor.

A colite ulcerativa, chamada também de retocolite ulcerativa, é uma doença inflamatória intestinal, caracterizada por ulcerações no intestino grosso (cólon) e no reto.

Diferente da Doença de Crohn, a colite ulcerativa não afeta de maneira completa a espessura da parede intestinal, e quase nunca chega a prejudicar o intestino delgado.

A doença costuma surgir em indivíduos entre os 15 e 30 anos de idade. Pessoas entre 50 e 70 anos tendem a ter esse tipo de problema, porém com menos frequência. Continue acompanhando este artigo para saber mais informações sobre a colite ulcerativa, os sintomas e como ela pode ser evitada.

Principais sintomas de colite ulcerativa

Entre os principais sintomas da colite ulcerativa, podemos destacar:

  • Perda do apetite;
  • Cólicas abdominais;
  • Sangramento anal;
  • Perda de peso;
  • Febre leve;
  • Náuseas e vômito.

A diarreia também é um dos sinais da doença, que surge em forma de crises persistentes, durante o dia e também à noite e de madrugada. Após as refeições, o reflexo para evacuar é muito mais intenso. Quando isso ocorre, muitos pacientes preferem não comer muito, e por conta disso, acabam emagrecendo mais do que deveriam.

Como evitar a colite ulcerativa? 

Existem várias maneiras de amenizar a doença, entre elas a mudança nos hábitos alimentares. O ideal, por exemplo, é que o individuo não coma alimentos que contenham fibras insolúveis, tais como cascas de frutas, verduras folhosas, vegetais, entre outros, para que o intestino não seja estimulado a ter crises de diarreia.

Além disso, é importante reduzir ao máximo a ingestão de condimentos que sejam compostos por pimenta, e deve-se evitar o leite e derivados do mesmo, pois podem aumentar a fermentação intestinal e incentivar o desenvolvimento da doença. Peixes, batata, arroz branco, gelatina, entre outros, são os alimentos que estão liberados.

Bebidas fermentadas também não devem ser consumidas, entre elas o vinho, champanhe e a cerveja. Já os destilados poderão ser ingeridos sem problemas, mas nada em grande quantidade.

Caso o indivíduo perceba um sangramento intestinal ou tenha crises de diarreia, o médico especialista deverá ser consultado imediatamente.

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Profº Dr. Luiz Carneiro
CRM: 22.761/SP
Diretor do Serviço de Transplante e Cirurgia do Fígado do Hospital das Clínicas, professor da FMUSP e chefe do Departamento de Gastroenterologia da FMUSP.
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