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Câncer no pâncreas: o que causa? - Por Prof. Dr. Luiz Carneiro - USP

Presença de tumor trata-se da proliferação de células que sofrem mutações, e se reproduzem desordenadamente. Sendo assim, qualquer parte do corpo pode ser afetada por essa enfermidade.

Neste artigo vamos falar especificamente a respeito do câncer no pâncreas. Continue lendo para entender o que pode causar essa doença, também quais são os sintomas que ela manifesta e ainda outras informações importantes a respeito desse assunto. Acompanhe

O que é o pâncreas?

O pâncreas é uma glândula que fica localizada logo atrás do estômago, na parte superior do abdômen. Ela é um dos órgãos que integram o sistema digestivo humano e possui duas funções: a primeira é a produção de insulina para controlar os níveis de açúcar no sangue, e a segunda, é a produção de enzimas que atuam no processo digestivo e de absorção dos alimentos.

O que estimula o desenvolvimento de câncer no pâncreas?

Assim como todos os tipos de câncer, esse que afeta o pâncreas possui causas que podem ser exteriores ou desencadeadas por características da saúde e do organismo do indivíduo. Um dos principais fatores causadores de câncer no pâncreas é o tabagismo, ou seja, mais uma vez o cigarro mostra que suas toxinas são extremamente perigosas para a saúde.

Sabemos que os tumores de pâncreas podem ser de várias naturezas  (cistos, sólidos, mucinosos) e com isso suas características mudam também.

De toda forma essa doença também pode ser causada por:

É bastante raro que o câncer no pâncreas se desenvolva em pessoas jovens, com menos de 30 anos de idade. De um modo geral, essa doença costuma atingir pessoas com idade acima de 50 anos, sendo mais frequente entre os 65 e 80 anos de idade. Também afeta a homens e mulheres na mesma proporção, não sendo específico para apenas um sexo.

Confira também Câncer no pâncreas – risco maior em fumantes e pessoas com pancreatite

Quais são os sintomas dessa doença?

Da mesma forma que alguns outros tipos de tumores malignos, o câncer no pâncreas demora a apresentar os seus sintomas iniciais. Isso dificulta o diagnóstico e acaba retardando o tratamento, o que faz com que a doença acabe sendo identificada quando já está num estágio mais avançado.

De toda forma, os sintomas mais comuns do câncer no pâncreas são:

Alguns desses sintomas, quando se manifestam, são indícios de que as células do câncer no pâncreas já conseguiram invadir a corrente sanguínea e estão afetando os órgãos vizinhos a essa glândula. Nessa fase a doença já está mais avançada e também se mostra bem mais resistente aos tratamentos.

Como é feito o diagnóstico?

Como dito, o diagnóstico do câncer no pâncreas pode ser dificultado em função da demora para os primeiros sintomas começarem a se manifestar. Porém, ainda assim esses sinais ajudam a identificar a doença, bem como são solicitados exames para obter um diagnóstico mais preciso sendo eles:

O especialista também pode solicitar uma biópsia para que sejam analisadas amostras de tecido do paciente, para que se possa obter um diagnóstico ainda mais preciso sobre os tumores e identificar se de fato eles são malignos.

É possível tratar esse câncer?

A primeira opção de tratamento para o câncer no pâncreas é a cirurgia para retirada completa do tumor. Ela também é indicada quando a metástase já está prejudicando os órgãos vizinhos, como uma forma de reduzir os sintomas.

Pode ser utilizado como recurso paliativo a colocação de endopróteses, e a quimioterapia, que também pode ser associada à radioterapia, ajuda a controlar a progressão da doença aliviar, os sintomas e evitar a reincidência de tumores.

Embora o câncer no pâncreas tenha tratamento, o ideal é que essa doença seja evitada, e para isso, basta fazer a prevenção, especialmente evitando o uso de tabaco e ainda o consumo excessivo de álcool.

Para as pessoas que já apresentam fatores de risco como aquelas com diabetes e pancreatite crônica, o ideal é fazer o acompanhamento médico regularmente para controlar o quadro clínico e manter a saúde em equilíbrio.

Quanto mais precoce a investigação e história familiar positiva para a doença o rastreio e prevenção deve ser iniciada, sempre com acompanhamento médico especializado.

Confira também, nosso vídeo sobre o tema:

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