O refluxo gastroesofágico pode ser agravado por hábitos diários, como alimentação inadequada e sedentarismo. Ajustes no estilo de vida desempenham papel vital na prevenção e manejo dessa condição. Veja como pequenas mudanças podem fazer a diferença. Entenda mais sobre esse assunto!
O refluxo gastroesofágico, caracterizado pelo retorno do conteúdo estomacal ao esôfago, é uma condição comum, afetando cerca de 20% da população.
Esse distúrbio causa sintomas como azia, dor retroesternal e desconforto, e pode ser agravado por fatores do estilo de vida, como alimentação, peso e até mesmo o estresse.
Neste artigo, abordaremos como a alimentação pode influenciar o refluxo, o papel do peso e da atividade física na recorrência dos sintomas e como o estresse e o sono podem afetar o controle do refluxo. Leia até o final e saiba mais!
Alimentação e refluxo gastroesofágico: alimentos que pioram os sintomas e aqueles que ajudam
A alimentação desempenha um papel fundamental na recorrência do refluxo gastroesofágico.
- Alimentos que aumentam o refluxo:
- Alimentos ácidos, picantes e gordurosos, como frituras, molhos de tomate e café, podem irritar o esôfago e aumentar os sintomas de refluxo.
- Outras bebidas com cafeína e álcool também são desencadeadores comuns.
- Horário das refeições:
- Comer muito próximo à hora de dormir aumenta a probabilidade de refluxo noturno.
- Recomenda-se fazer a última refeição pelo menos duas a três horas antes de se deitar.
Controlar a dieta e evitar alimentos desencadeadores são etapas importantes para reduzir o desconforto causado pelo refluxo gastroesofágico e manter a qualidade de vida.
A influência do peso e do sedentarismo na recorrência do refluxo gastroesofágico
Manter o peso dentro de limites saudáveis e incluir exercícios físicos na rotina podem reduzir a pressão no estômago e diminuir a recorrência dos episódios de refluxo:
- Peso corporal:
- O acúmulo de gordura abdominal aumenta a pressão no estômago, facilitando o retorno dos ácidos gástricos ao esôfago.
- A perda de peso, especialmente na região abdominal, ajuda a reduzir essa pressão e minimiza os sintomas.
- Exercícios e atividades físicas:
- Atividades físicas regulares promovem o fortalecimento do sistema digestivo e ajudam a regular o trânsito intestinal, reduzindo as chances de refluxo.
- Caminhadas leves após as refeições também ajudam na digestão e evitam a sensação de peso no estômago.
A combinação de perda de peso e prática regular de exercícios é altamente eficaz no controle do refluxo, pois promove uma saúde digestiva mais equilibrada.
Como o estresse e a qualidade do sono afetam o refluxo gastroesofágico
Esses fatores afetam a digestão e o equilíbrio do organismo, potencializando os sintomas de azia e desconforto:
- Estresse e ansiedade:
- O estresse provoca uma resposta do organismo que pode desacelerar a digestão e aumentar a produção de ácidos estomacais, favorecendo o refluxo.
- Práticas como meditação, respiração profunda e atividades relaxantes ajudam a diminuir o estresse e reduzem os episódios de refluxo.
- Qualidade do sono:
- Dormir em uma posição inclinada, com a cabeça elevada, pode evitar que os ácidos do estômago voltem ao esôfago durante a noite.
- Um sono de má qualidade, por outro lado, pode piorar a condição e gerar desconforto ao longo do dia.
Controlar o estresse e priorizar a qualidade do sono são componentes-chave para reduzir os episódios de refluxo e melhorar o bem-estar geral.
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