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Adenocarcinoma do pâncreas

O que é adenocarcinoma gástrico - Por Prof. Dr. Luiz Carneiro

Qual a função do pâncreas?

O pâncreas, localizado na região superior do abdômen, faz parte do sistema digestivo do organismo. Ele possui a função endócrina, que produz a insulina, hormônio responsável por controlar os níveis de glicemia do sangue, e a função exócrina, incumbida de produzir as enzimas relacionadas à digestão e absorção dos alimentos que consumimos.

O que é câncer de pâncreas?

Em grande parte das situações, o câncer neste órgão é chamado de adenocarcinoma, originado no tecido glandular, sendo responsável por mais de 90% dos casos diagnosticados pelos médicos, e pode ser relacionado ao tabagismo.

O câncer de pâncreas atinge, praticamente na mesma proporção, homens e mulheres com idade superior a 50 anos, especialmente os mais velhos, entre os 65 e os 80 anos. Este tipo de câncer é bastante raro em pessoas com menos de 30 anos de idade.

O que é adenocarcinoma do pâncreas?

O adenocarcinoma do pâncreas é um tipo do câncer de pâncreas que, geralmente, origina-se nos ductos pancreáticos, mas pode também desenvolver a partir das células responsáveis pela produção de enzimas pancreáticas (carcinomas de células acinares). Grande parte dos adenocarcinomas apresentam-se na cabeça do pâncreas, que se encontra mais próxima do primeiro segmento do intestino (duodeno).

Quais são os fatores de risco?

O principal fator de risco relacionado ao adenocarcinoma do pâncreas é o tabagismo. As pessoas que usam cigarro, e também seus derivados, tem cerca de três vezes mais chances de desenvolver câncer de pâncreas do que os não fumantes. O risco aumenta de acordo com a quantidade o tempo de consumo desse tipo de droga.

Aqueles que sofrem de diabetes melitus tipo 2, e de pancreatite crônica, geralmente causada pelo uso excessivo de álcool pelo paciente, tem chances de desenvolver a doença.

Quais são os sintomas da doença?

Os sintomas mais frequentes da doença, estão:

  • Perda de peso;
  • olhos e pele amarelados;
  • dores abdominais.

É importante ressaltar que a perda de apetite e a desnutrição também podem ocorrer, dependendo do grau da doença.

Existem casos em que o paciente não tem sinais da doença. Apesar de não haver uma justificativa para os exames de imagem em pacientes deste tipo, o diagnóstico precoce, a partir da identificação de alguma lesão pré-maligna, pode levar à maiores chances de cura.

Como é feito o diagnóstico?

É realizado a partir de manifestações clínicas do paciente, relacionadas à exames de imagem, capazes de mostrar a presença do tumor no pâncreas.

É possível evitar?

Por estar associado diretamente com hábitos de vida do paciente, é essencial levar uma vida saudável, com relação à alimentação, e evitar, principalmente, o cigarro e o álcool. Apesar disso, há casos em que o câncer de pâncreas aparece também em pessoas sem histórico de tabagismo, ou sem que abusem do uso de álcool. Mas, é sempre necessário ter hábitos saudáveis para diminuir os riscos de contrair este tipo de câncer.

Como tratar o câncer?

O tipo de tratamento a ser indicado pelo médico responsável dependerá de diversos fatores, entre eles:

  • O tipo de tumor;
  • a localização;
  • o estágio;
  • o estado de saúde do paciente. 

Em geral, é possível afirmar que a cirurgia seja algo mais indicado em estágio inicial, pois pode ser retirado o tumor por completo, contendo o avanço da doença no organismo.

Se existem metástases atingindo outros órgãos, a operação também pode ser realizada com intenção terapêutica, ou associada ao tratamento quimioterápico.

Além disso, o médico pode indicar a quimioterapia, associada ou não à radioterapia, que ajudará a controlar a doença, aliviar os sintomas e evitar a volta do tumor. Por isso, é sempre importante ter um diagnóstico precoce do câncer.

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dr Luiz Carneiro sorrindo com braços cruzados

Profº Dr.Luiz Carneiro

CRM: 22.761/SP

Diretor do Serviço de Transplante e Cirurgia do Fígado do Hospital das Clínicas, professor da FMUSP e chefe do Departamento de Gastroenterologia da FMUSP.

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