Fale conosco

Transplante de Órgãos: o que fazer para se tornar um doador?

Índice

Doar um órgão é uma das ações mais bonitas que existem e muitas vezes é a única esperança de pessoas que aguardam na fila do transplante. Mas, o que fazer para se tornar um doador e ajudar o próximo? 

transplante de orgaos o que fazer para se tornar um doador prof dr luiz carneiro bg

Falaremos sobre esse assunto no post de hoje. Continue nos acompanhando para saber se existem critérios para realizar uma doação!

Como funciona o Transplante de Órgãos?

O transplante de órgãos é caracterizado como o procedimento cirúrgico onde um órgão ou tecido de uma pessoa enferma é substituído por um órgão saudável de um doador em vida ou falecido.  

Quando o doador é vivo, ele precisa ser maior de 18 anos e apresentar boas condições de saúde. Antes de o procedimento ser realizado, o indivíduo passa por avaliações médicas para verificar se o organismo conseguirá suprir a falta de alguma parte de seu corpo. A doação só poderá ser realizada entre parentes de até quarto grau.

Com relação ao doador falecido e de acordo com a Lei nº 9.434, só se pode realizar o transplante de órgãos ou tecidos após a constatação de morte encefálica, ou seja, quando existe a perda irreversível das atividades do cérebro.   

Como se tornar um doador?

Uma das primeiras coisas a se fazer quando você deseja se tornar um doador de órgãos e tecidos é avisar a sua família a respeito dessa vontade. Mesmo que ainda seja um assunto desconfortável, é importante que exista esse debate.

A família deve estar ciente de que, após a sua morte, existe o desejo de realizar a doação. 

Geralmente, após a morte encefálica os familiares são orientados a respeito do processo de doação. E mesmo sendo um momento difícil para todos, o sofrimento será transformado em esperança, ao dar a oportunidade de uma nova vida a quem tanto esperava.

E por que a Doação de Órgãos é tão importante?

Conforme dissemos, a doação é um gesto de empatia que pode ajudar a salvar muitas vidas. De acordo com a ABTO, o transplante hepático sofreu uma queda de 10% nos últimos anos. O transplante de doadores não vivos caiu em 12%.

Enquanto isso, muitas pessoas ainda se encontram na fila do transplante de órgãos.

Não deixem de conversar com suas famílias sobre o desejo de doar!

O conteúdo foi esclarecedor? Possui mais dúvidas sobre o assunto? 

Deixe um comentário e compartilhe para incentivar mais pessoas a doar órgãos!

Gostou? Compartilhe!
Profº Dr. Luiz Carneiro
CRM: 22.761/SP
Diretor do Serviço de Transplante e Cirurgia do Fígado do Hospital das Clínicas, professor da FMUSP e chefe do Departamento de Gastroenterologia da FMUSP.
Saiba mais sobre o autor
Todos os comentários serão avaliados antes de serem aprovados.

Deixe o seu comentário!