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Transplante de fígado: tudo o que você precisa saber sobre indicações, candidatos e doadores

Atualizado em: 27/08/2024

O transplante de fígado é uma solução para doenças hepáticas avançadas que envolve diversos processos complexos, incluindo a avaliação e indicação do procedimento e a seleção dos candidatos e dos doadores. Entenda mais sobre esse assunto lendo o texto abaixo!

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O transplante de fígado é um procedimento vital para pacientes com doenças hepáticas terminais ou outras condições graves que afetam o funcionamento do fígado. Este procedimento pode salvar vidas, mas envolve um processo complexo, desde a avaliação inicial até a recuperação pós-transplante. 

Os critérios de elegibilidade são rigorosos, garantindo que apenas os candidatos ideais sejam selecionados. Além disso, a avaliação pré-transplante é crucial para determinar a aptidão do paciente para o procedimento. 

Existem dois tipos principais de doadores: vivos e falecidos, cada um com suas próprias considerações e benefícios. 

Neste artigo, abordaremos os critérios de elegibilidade para um transplante de fígado, o processo de avaliação pré-transplante, e os tipos de doadores de fígado. Leia até o final e saiba mais!

Critérios de elegibilidade para um transplante de fígado: quem são os candidatos ideais?

A elegibilidade para um transplante de fígado é determinada por uma série de critérios médicos e clínicos rigorosos. 

Pacientes com doenças hepáticas avançadas, como cirrose, hepatite crônica ou câncer de fígado, podem ser considerados candidatos, mas precisam atender a requisitos específicos. 

Primeiro, a condição do fígado deve ser grave o suficiente para justificar um transplante, geralmente com uma classificação MELD (Model for End-Stage Liver Disease) alta, indicando a gravidade da doença.

Além disso, os candidatos devem estar em bom estado de saúde geral para suportar a cirurgia e a recuperação. Isso inclui ter funções cardíacas e pulmonares adequadas e estar livre de outras condições médicas que poderiam complicar o procedimento. 

A equipe médica avalia também o suporte social do paciente e a adesão ao tratamento, o que pode impactar o sucesso do transplante. Pacientes com comorbidades graves ou que não seguem as recomendações médicas podem não ser considerados candidatos viáveis.

O processo de avaliação pré-transplante: etapas e considerações importantes

A avaliação pré-transplante é um processo detalhado e essencial para garantir que o paciente esteja pronto para o transplante e que o procedimento tenha a maior chance de sucesso. 

Inicialmente, o paciente passa por uma série de exames e avaliações para determinar a gravidade da doença hepática e a saúde geral. Isso pode incluir exames de sangue, imagens do fígado e testes de função hepática. 

Além disso, é realizada uma avaliação psicossocial para assegurar que o paciente tenha o suporte necessário e a capacidade de seguir o regime de cuidados pós-transplante. A compatibilidade entre o doador e o receptor é verificada por meio de testes imunológicos para minimizar o risco de rejeição do órgão. 

A avaliação é uma etapa crítica que determina se o paciente está pronto para a cirurgia e se as expectativas de sucesso são realistas.

Tipos de doadores de fígado: diferenças entre doadores vivos e doadores falecidos

Os doadores de fígado podem ser classificados em duas categorias principais: vivos e falecidos, cada uma com suas próprias considerações. 

Os doadores vivos geralmente são parentes próximos e doam uma parte do fígado, que se regenera com o tempo. Esta opção pode reduzir o tempo de espera para um transplante, já que o depende apenas de encontrar um doador compatível. 

No entanto, a doação de um fígado vivo envolve riscos cirúrgicos para o doador e uma avaliação rigorosa para garantir sua saúde e segurança. 

Por outro lado, os doadores falecidos são indivíduos que faleceram devido a causas não relacionadas à função hepática e cujos órgãos são viáveis para transplante. 

A alocação de fígados de doadores falecidos é baseada em um sistema de pontos que considera a gravidade da doença do receptor e a compatibilidade do órgão. 

Transplante de fígado: entenda como funciona e saiba quando é necessário

Ambos os tipos de doadores têm impactos significativos na logística e no planejamento do transplante, e a escolha entre eles depende de várias considerações clínicas e éticas.

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Profº Dr.Luiz Carneiro

CRM: 22.761/SP

Diretor do Serviço de Transplante e Cirurgia do Fígado do Hospital das Clínicas, professor da FMUSP e chefe do Departamento de Gastroenterologia da FMUSP.

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