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Sintomas de Esofagite Erosiva: o que eles indicam sobre a sua saúde?

Índice

A esofagite erosiva causa sintomas como azia intensa, dor ao engolir e refluxo persistente, podendo indicar problemas graves de saúde se não for tratada. Descubra os principais sinais, causas e possíveis complicações dessa condição e como o diagnóstico precoce pode prevenir danos maiores. Entenda mais sobre esse assunto!

Homem com expressão de desconforto no peito, ilustrando refluxo ácido do estômago para o esôfago com efeitos visuais em cores vibrantes.

A esofagite erosiva é uma inflamação grave do esôfago, geralmente causada pelo refluxo gastroesofágico prolongado, ou por outras agressões na mucosa do esôfago . 

Os sintomas incluem azia persistente, dor ao engolir e desconforto torácico. Essa condição é relativamente comum, principalmente entre pessoas com refluxo não tratado ou hábitos alimentares inadequados. 

Neste artigo, abordaremos os principais sintomas da esofagite erosiva e como identificá-los, suas causas e fatores de risco mais comuns, além das complicações associadas à falta de tratamento adequado. Leia até o final e saiba mais!

Principais sintomas da esofagite erosiva e como identificá-los

A esofagite erosiva pode apresentar sintomas, entre eles destacam-se:

  • Azia intensa e persistente: Sensação de queimação no peito, especialmente após refeições ou ao deitar-se.
  • Dor ao engolir (disfagia): Desconforto ou dor ao ingerir alimentos sólidos ou líquidos.
  • Regurgitação: Retorno de alimentos ou ácido para a garganta, causando sabor amargo na boca.
  • Desconforto torácico: Pode ser confundido com dor cardíaca, o que torna o diagnóstico ainda mais importante.

Outros sintomas incluem rouquidão e tosse crônica, especialmente em casos de refluxo ácido constante. Pacientes também podem apresentar perda de apetite e emagrecimento involuntário quando a dor ao engolir é intensa.

Causas mais comuns e fatores de risco associados à esofagite erosiva

A esofagite erosiva está frequentemente relacionada ao refluxo gastroesofágico, que permite o retorno do conteúdo ácido do estômago para o esôfago, danificando a mucosa esofágica. Entre as principais causas e fatores de risco estão:

  • Refluxo não tratado: É a causa mais comum da esofagite erosiva.
  • Consumo de bebidas ácidas e álcool: Café, refrigerantes, sucos cítricos e bebidas alcoólicas agravam a inflamação.
  • Tabagismo: Reduz a proteção natural do esôfago contra o ácido gástrico.
  • Obesidade e dieta inadequada: Alimentos gordurosos, frituras e refeições volumosas aumentam o risco.

Além desses fatores, condições como hérnia de hiato, diabetes e doenças autoimunes também podem favorecer o surgimento da esofagite erosiva. Estilo de vida sedentário e estresse constante agravam os sintomas, dificultando o tratamento.

Complicações da esofagite erosiva e a importância do diagnóstico precoce

Se não for tratada, a esofagite erosiva pode causar complicações sérias, afetando a saúde do paciente a longo prazo. Entre as principais complicações estão:

  • Estenose esofágica: Pode dificultar a deglutição e causar obstrução parcial do esôfago.
  • Úlceras esofágicas: Lesões profundas que provocam dor intensa e podem levar a sangramentos.
  • Esofago de Barrett: Condição pré-cancerosa em que o revestimento do esôfago sofre alterações celulares, aumentando o risco de câncer esofágico.

Além disso, pacientes com esofagite erosiva não tratada podem desenvolver anemia devido a sangramentos crônicos, resultando em cansaço extremo e fraqueza. O diagnóstico precoce é essencial para prevenir essas complicações e garantir o tratamento adequado.

O tratamento inclui o uso de medicamentos que reduzem a produção de ácido gástrico, como os inibidores da bomba de prótons (IBPs), e mudanças no estilo de vida. Dieta balanceada, evitar refeições pesadas à noite e elevar a cabeceira da cama podem ajudar a controlar os sintomas.

Ao identificar sintomas persistentes, procure orientação médica para evitar complicações futuras e garantir um tratamento eficaz. A esofagite erosiva pode ser controlada quando diagnosticada e tratada a tempo.

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Profº Dr. Luiz Carneiro
CRM: 22.761/SP
Diretor do Serviço de Transplante e Cirurgia do Fígado do Hospital das Clínicas, professor da FMUSP e chefe do Departamento de Gastroenterologia da FMUSP.
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