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Quais são os motivos de recusa familiar para Doação de Órgãos?

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Doar um órgão não é uma simples ação, é um ato de empatia e amor ao próximo. Mas, infelizmente, ainda existem alguns empecilhos para que a doação de órgãos não seja realizada. Um deles é justamente a recusa familiar.

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No post de hoje, vamos falar um pouco mais sobre o assunto, para que você entenda os motivos dessa recusa. Acompanhe a seguir!

A importância da doação de órgãos

A doação de órgãos possibilita que pessoas que estão na fila de transplante a espera de algum órgão, possam se beneficiar com o recebimento do novo órgão, e assim viver mais anos e com qualidade de vida melhor, retornando a sua vida como era antes de ficar doente. 

Podemos dizer que existem dois tipos de doações que podem ser realizadas, tanto em vida, quanto após falecimento: 

  • Doação de órgãos (fígado, coração, pâncreas, pulmão e rim);
  • Doação de tecidos (medula óssea, pele, córnea, entre outros).

Geralmente, cada doador consegue salvar cerca de oito vidas ou até mais, devido ao número de órgãos que podem ser doados.

Doador vivo

Conforme dissemos, a doação de órgãos pode ser realizada ainda em vida, por qualquer pessoa saudável e maior de 18 anos de idade, que seja voluntária para tal ato.

Claro que, antes do procedimento, os médicos fazem uma avaliação para verificar se o indivíduo está apto a doar e quais são suas condições de saúde.

Neste caso, a doação só poderá ser feita para familiares de até quarto grau. Se a outra pessoa não tiver nenhum parentesco, será necessária uma autorização da justiça.

Doador falecido

O doador falecido é aquele que teve morte encefálica constatada, após a avaliação por médicos especialistas. É necessária autorização da família para doação e diversos órgãos de um mesmo doador podem ser utilizados para transplante

O que pode levar a família a recusar a doação?

A morte encefálica ocorre quando o cérebro perde todas as suas funcionalidades e a pessoa continua respirando por aparelhos. Essa condição é irreversível.  Nesse momento, os médicos procuram pela família para informá-los e pedir a autorização para doar os órgãos.

Mas, para muitas famílias ainda falta conhecimento sobre o assunto, o que faz com que esse seja um dos principais motivos para a recusa familiar da doação.

Com isso, a fila de espera por um transplante acaba se tornando maior. Aqui no Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), são aproximadamente 45 mil pessoas na fila

Por isso, caso exista a vontade de ser um doador, é importante que as famílias saibam sobre esse desejo e se informem mais a respeito.

O conteúdo foi esclarecedor? Possui mais dúvidas sobre o tema? 

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Profº Dr. Luiz Carneiro
CRM: 22.761/SP
Diretor do Serviço de Transplante e Cirurgia do Fígado do Hospital das Clínicas, professor da FMUSP e chefe do Departamento de Gastroenterologia da FMUSP.
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