Assim como outros órgãos e partes do corpo, o pâncreas também pode desenvolver células mutantes que se caracterizam como tumores malignos, ou seja, o câncer. Como todos sabem, essa é uma das doenças da atual e que causa um grande número de mortes no mundo inteiro anualmente.
Entre os diversos fatores que podem causar o câncer nas pessoas o cigarro está entre aqueles que aumentam significativamente as chances de esses tumores se desenvolveram. O câncer de pâncreas é um dos quais as toxinas do cigarro podem desencadear.
Neste artigo conversaremos um pouco a respeito desse assunto para que você compreenda melhor a contribuição que o tabagismo faz para o desenvolvimento desse tipo de tumor. Continue lendo para entender como isso ocorre e cuidar da sua saúde.
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Geralmente estão em evidência alguns tipos específicos de câncer, como o de próstata, pele e o de mama, já que eles são tumores muito frequentes e incidentes na população, com alta taxa de mortalidade. Porém, o câncer de pâncreas também se mostra preocupante atualmente, porque apesar de não ser tão frequente, comparando com os outros citados, a taxa de mortalidade que representa é muito alta.
Cerca de 2% de todos os cânceres diagnosticados são representados pelo pancreático. Porém, da taxa de mortalidade por câncer de pâncreas representa 4% do total. Ou seja, um grande número de pessoas vem a óbito em função dessa doença, e é por isso que precisa ser melhor conhecida.
Atualmente, um dos principais fatores que desencadeiam o câncer é o consumo de cigarros. Ele representa cerca de 25% de todos os casos de câncer pancreático, um número muito expressivo e que exige atenção em função da quantidade de fumantes que há no Brasil.
Não é novidade que o cigarro contém muitas toxinas que penetra no organismo e causam abalos significativos para a saúde. Elas não só desestabilizam o sistema imunológico como agridem os órgãos e deixam o corpo mais suscetível ao surgimento de doenças, sendo que o câncer de pâncreas é uma delas.
O hábito de fumar aumenta o risco de desenvolvimento desse tipo de tumor em função de uma substância chamada nitrosamina que está presente tanto no tabaco quanto em sua fumaça. Ela consegue atingir o pâncreas por meio da corrente sanguínea e pela bile, quando entra em contato com o ducto pancreático.
Esse tipo de câncer não costuma se manifestar com muita frequência em pessoas jovens, abaixo dos 30 anos de idade. A sua maior incidência é registrada em homens a partir dos 50 anos e sua alta taxa de mortalidade se explica pelo fato de que se trata de um câncer difícil de ser diagnosticado precocemente, pela ausência de sintomas iniciais.
Como dito, o câncer de pâncreas é difícil de ser diagnosticado em seus estágios iniciais porque a doença somente começa a manifestar sintomas quando se encontra em estágios mais avançados. Nesse caso, o tratamento já se torna mais complicado, aumentando as chances de óbito.
De toda forma, algumas manifestações características desse tumor são:
É muito importante estar atento a esses sinais e buscar ajuda médica o quanto antes, caso exista alguma suspeita. Mas o ideal seria fazer um acompanhamento médico periódico e evitar o uso do cigarro.
Vale lembrar que as pessoas que abandonam esse vício reduzem as chances de terem câncer de pâncreas. Após dois anos de abstinência o risco cai para cerca de 48%, evoluindo gradativamente. No décimo ano sem consumo de cigarro as chances podem chegar às mesmas de uma pessoa que nunca fumou.
Embora não seja muito popular ou debatido, o câncer de pâncreas é uma doença agressiva que exige atenção e tratamento, porque pode levar a pessoa à óbito. Por isso, prefira evitar o uso de tabaco e não deixe de fazer o devido acompanhamento médico para controlar a sua saúde e iniciar um tratamento precocemente, se for necessário.
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