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Como funciona o tratamento para Hepatite C

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Ao fundo da imagem, há uma ilustração do vírus da hepatite c.

Sabemos que a hepatite é uma doença viral, que causa a inflamação do fígado, apresentando-se em alguns tipos como A, B, C, D e E. No post de hoje, abordaremos a hepatite C, que na maioria das vezes, não apresenta sintomas e faz com que o indivíduo não perceba a doença. De acordo com a OMS, somente 1 a cada 20 pessoas sabe que apresenta o problema, e apenas 1 a cada 100 recebe o tratamento adequado.

Continue nos acompanhando para saber mais informações, pois falaremos um pouco mais sobre o tratamento da Hepatite C, e como ele funciona.

Como é feito o diagnóstico?

Geralmente, a Hepatite C é descoberta por meio de uma pesquisa de anticorpos contra o vírus VHC, chamada também de anti VHC. Em caso positivo, o paciente realiza outros exames, complementares, que indicam a doença e conseguem esclarecer o quadro.

Conforme dissemos anteriormente, muitas vezes a doença é assintomática, mas pode acontecer de surgirem sintomas quando ela já está em um estágio bem avançado, muito tempo depois dos exames diagnósticos.

E como é a transmissão?

O vírus da Hepatite C pode ser transmitido, principalmente, por sangue contaminado, além do compartilhamento de seringas ou instrumentos de manicure, pedicure e piercings. O contato sexual também é um dos meios de transmissão, e pode ocorrer também via perinatal, ou seja, de mãe para filho.

Quais as formas de tratar a doença?

Essa é uma das poucas doenças crônicas que realmente podem ser curadas, com um índice de 90% dos casos. Quando o vírus foi descoberto, o tratamento era feito com interferon alfa recombinante, por via injetável, mas que apresentava índices baixos de respostas, e muitas vezes, gerava efeitos colaterais indesejáveis.

Ao longo do tempo, as pesquisas foram se tornando mais avançadas, e desta forma, foram inclusas combinações no tratamento do VHC, como novos medicamentos com ação antiviral, que buscam cada vez mais alcançar os melhores índices de cura dos pacientes, ou ao menos, conter a doença e evitar complicações maiores.

É importante lembrar que, o tipo e a duração do tratamento são determinados pelo médico especialista, que fará uma avaliação funcional do fígado para saber se o órgão está ou não comprometido, e checar se não existem outras doenças.

Confira também, meu vídeo relacionado sobre o tema, abaixo:

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Profº Dr. Luiz Carneiro
CRM: 22.761/SP
Diretor do Serviço de Transplante e Cirurgia do Fígado do Hospital das Clínicas, professor da FMUSP e chefe do Departamento de Gastroenterologia da FMUSP.
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