Colectomia é a retirada cirúrgica de uma parte ou de todo o intestino grosso, e pode ser feita em doenças benignas ou malignas.
Quando feita em doenças malignas, deve ser associada ao que chamamos de toalete ganglionar, ou seja, uma limpeza dos gânglios da região. Já nas doenças benignas, não é preciso fazer essas limpezas ganglionares.
Colectomia na diverticulite
Um exemplo de doença benigna é a diverticulite. O paciente com essa doença pode fazer uma colectomia parcial pelos divertículos, isso porque o divertículo pode dar sangramento ou inflamação gerando uma obstrução intestinal, não permitindo que as fezes passem de maneira adequada.
Como a colectomia é realizada?
A colectomia pode ser de cólon direito, transverso ou esquerdo. Na grande maioria, a colectomia direita e esquerda é mais feita, isso porque as lesões de transverso são muitas vezes englobadas na direita ou esquerda.
Pode ser feita por via laparoscópica, robótica ou convencional. O tipo escolhido vai depender da condição hospitalar e da experiência do cirurgião.
A cirurgia robótica é feita por via laparoscópica, que é o padrão-ouro, e pode ser reservada para as cirurgias do reto. Na retossigmoidectomia, o sigmoide é retirado junto com o reto por um tumor maligno, e o robô auxilia muito bem.
As colectomias são procedimentos de duas ou três horas de duração. E deve-se tomar bastante cuidado com os equipamentos hospitalares para ver se estão em boa procedência, porque esses procedimentos são muito acoplados às novas tecnologias.
Bibliografia:
Model of Short Bowel Syndrome and Segmental Intestinal Autotransplantation in Swine
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