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Apendicectomia: entenda como funciona a Cirurgia de Apêndice

O apêndice é responsável por proteger as bactérias boas quando existe um desequilíbrio na flora intestinal. Muitas vezes, o órgão é atingido por uma inflamação que exige a realização de cirurgia para sua remoção, conhecida como apendicectomia.

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Gostaria de saber mais detalhes e como funciona esse procedimento? Continue acompanhando a seguir!

Apendicectomia: o que é?

Apendicectomia é o procedimento cirúrgico de remoção do apêndice. Ele é indicado na vigência de inflamação ou infecção do apêndice, a chamada apendicite. 

Essa inflamação é considerada como um caso de urgência, pois existe risco de perfuração do órgão e extravasamento do conteúdo para a cavidade abdominal, podendo levar o indivíduo a infecção generalizada. Por isso, a cirurgia deve ser feita rapidamente após o diagnóstico.

A suspeita surge quando existem sintomas, como febre, náuseas, vômitos e dor forte na região do abdômen, na parte inferior à direita.

O diagnóstico é confirmado por meio de exames de imagem, como a ultrassonografia e tomografia computadorizada, e exames de sangue, como hemograma e provas inflamatórias. 

E como funciona a Apendicectomia?

A cirurgia pode ser realizada sob anestesia geral, e a duração depende do grau de complicação. Se o caso for mais grave, o tempo será maior.

Existem duas técnicas que podem ser escolhidas, a apendicectomia convencional ou aberta e a apendicectomia laparoscópica. 

Sobre a técnica laparoscópica, o cirurgião realiza quatro pequenas incisões no abdômen do paciente por onde são introduzidos instrumentos como bisturi, pinças e uma câmera para visualização dentro do abdômen.

Já na cirurgia convencional é feita uma incisão maior, geralmente na lateral direita do abdômen. Está associada a um tempo de recuperação maior e risco de infecção da ferida operatória. 

Cuidados pós-operatórios

Após a apendicectomia, em casos de estágio inicial, o paciente tem alta hospitalar precoce. Se a doença estava em um estágio mais avançado, a recuperação pode ser mais lenta. 

Vale ressaltar que o tempo de internação dependerá do estágio da apendicite, da técnica que foi escolhida  pelos médicos e também de como cada organismo responde à cirurgia.

O retorno ao médico é fundamental para a avaliação da evolução do paciente, pois caso seja preciso, novas orientações serão concedidas. 

As atividades diárias poderão ser retomadas de 7 a 14 dias, mas os esforços físicos somente após 30 dias. E não menos importante, deve-se manter uma alimentação saudável, de preferência com alimentos como legumes, frutas e carne branca (peixe, frango).

Você já precisou realizar a apendicectomia? Conhece alguém que fará a cirurgia e precisa dessas informações? Compartilhe o conteúdo!

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Profº Dr.Luiz Carneiro

CRM: 22.761/SP

Diretor do Serviço de Transplante e Cirurgia do Fígado do Hospital das Clínicas, professor da FMUSP e chefe do Departamento de Gastroenterologia da FMUSP.

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