A pergunta que muitos fazem é: a diverticulite pode evoluir para câncer? Para entender essa questão, é importante conhecer a diferença entre diverticulite e diverticulose, bem como os riscos e complicações associados a essas condições.
Neste post, vamos entender a diferença entre diverticulite e diverticulose, e se existe alguma relação das doenças com o desenvolvimento de câncer. Confira!
Diverticulose: O que é e como se manifesta
A diverticulose ocorre no intestino grosso, especialmente após os 40 anos, sendo uma condição bastante comum. Cerca de 40% das pessoas nessa faixa etária podem apresentar divertículos, pequenas bolsas que se formam na parede do intestino. A maioria das pessoas com diverticulose não apresenta sintomas e a condição pode ser descoberta em exames preventivos, como a colonoscopia, ou em tomografias abdominais. Sem inflamação, a diverticulose não costuma causar problemas, mas é importante estar atento para evitar complicações.
Complicações da diverticulite
Já a diverticulite ocorre quando essas bolsas (divertículos) inflamam devido à retenção de fezes em seu interior. Essa inflamação pode causar sintomas mais graves, como dor, sangramento e, em casos mais severos, perfurações no intestino, o que pode resultar em peritonite, uma inflamação potencialmente fatal. A diverticulite também pode levar ao estreitamento do intestino, dificultando exames como a colonoscopia, ou até mesmo causar sangramentos, especialmente em pessoas mais velhas.
Diverticulite e câncer: Existe relação?
Embora a diverticulite apresente diversas complicações, ela não é considerada uma condição que evolui diretamente para câncer. No entanto, isso não significa que quem tem diverticulite ou diverticulose está imune ao câncer. É possível que outras doenças intestinais, como o desenvolvimento de pólipos, ocorram ao mesmo tempo. A presença de pólipos intestinais é frequentemente associada a um maior risco de câncer, mas os divertículos, por si só, não causam essa evolução.
Importância da colonoscopia preventiva
Para prevenir doenças mais graves, como o câncer de intestino, é fundamental que pessoas acima dos 45 ou 50 anos realizem exames como a colonoscopia. Esse exame permite a detecção precoce e a remoção de pólipos, que têm um grande potencial de se transformarem em câncer. No entanto, é importante lembrar que a presença de divertículos não é um fator de risco para o desenvolvimento de câncer.
Conclusão
A diverticulite é uma condição séria que pode trazer complicações, mas não está diretamente associada ao câncer. A realização de exames preventivos, como a colonoscopia, é essencial para detectar e tratar outras condições intestinais que podem aumentar o risco de câncer.