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Abordagens minimamente invasivas no tratamento para pedra na vesícula

Atualizado em: 30/07/2024

Descubra as abordagens minimamente invasivas para o tratamento de pedra na vesícula, incluindo colecistectomia laparoscópica, litotripsia por ondas de choque e técnicas endoscópicas. Entenda mais sobre esse assunto lendo o texto abaixo!

Médico segurando um endoscópio em uma sala de cirurgia, usando luvas e avental azul, indicando um procedimento minimamente invasivo, possivelmente relacionado a pedras na vesícula.

A pedra na vesícula, ou colelitíase, é uma condição comum caracterizada pela formação de depósitos sólidos na vesícula biliar, geralmente compostos por colesterol ou bilirrubina. Essas pedras podem variar de tamanho e número, causando sintomas como dor abdominal intensa, náuseas e vômitos. 

A prevalência da colelitíase é significativa, afetando milhões de pessoas em todo o mundo, especialmente aquelas com fatores de risco como obesidade, dieta rica em gorduras e história familiar da doença.

Neste artigo, abordaremos as principais abordagens minimamente invasivas no tratamento para pedra na vesícula, incluindo a colecistectomia laparoscópica, a litotripsia extracorpórea por ondas de choque e técnicas endoscópicas. Leia até o final e saiba mais!

Colecistectomia laparoscópica: como funciona e benefícios

A colecistectomia laparoscópica é um procedimento minimamente invasivo altamente eficaz para remover a vesícula biliar afetada por pedras. Durante a cirurgia, o cirurgião faz quatro pequenas incisões na região abdominal, por onde são inseridos tubos finos com uma câmera e instrumentos cirúrgicos especializados. 

A câmera transmite imagens de alta definição para um monitor, permitindo ao cirurgião guiar com precisão a remoção da vesícula biliar. Este método oferece várias vantagens sobre a cirurgia aberta, incluindo menor dor pós-operatória, cicatrização mais rápida, redução do risco de infecção e menor tempo de internação hospitalar. 

Geralmente, os pacientes podem retomar suas atividades normais em poucos dias, uma semana após o procedimento, embora seja importante seguir as orientações médicas para evitar complicações.

Abordagem percutânea 

O tratamento cirúrgico para retirada da vesícula biliar é o padrão ouro. Entretanto, na vigência de complicações, como colecistite aguda grave ou pancreatite aguda grave, o paciente pode não apresentar condições clínicas de ser submetido a uma cirurgia.

Nessa situação, pode ser realizada a drenagem percutânea da vesícula. Ou seja, um dreno colocado na vesícula, guiado por exame de ultrassom, para diminuir a inflamação e drenar a bile.

Após paciente se recuperar, a cirurgia da vesícula pode ser programada.

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dr Luiz Carneiro sorrindo com braços cruzados

Profº Dr.Luiz Carneiro

CRM: 22.761/SP

Diretor do Serviço de Transplante e Cirurgia do Fígado do Hospital das Clínicas, professor da FMUSP e chefe do Departamento de Gastroenterologia da FMUSP.

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