A Hepatite autoimune é uma doença esporádica, onde o sistema de defesa do organismo ataca as células do próprio fígado, levando à inflamação. Cientistas acreditam que a influência de fatores genéticos contribuem muito para o surgimento da doença.
Aproximadamente 70% dos indivíduos afetados pela hepatite autoimune são mulheres, a maioria entre os 15 e os 40 anos de idade. É comum portadores de hepatite autoimune apresentarem outras doenças, como tireoidite e doenças reumatológicas, por exemplo.
Essa é uma doença importante, que se não for tratada a tempo, tem chances de piorar. Considerada crônica, a hepatite autoimune pode durar anos, levando à cirrose hepática, câncer de fígado e até a insuficiência do fígado.
Costuma ocorrer entre as pessoas de 16 a 30 anos, sendo detectada pelo aparecimento de anticorpos (ex: Fan e AML) nos exames de sangue.
Atinge crianças e adolescentes dos 2 aos 14 anos, com o anticorpo LKM-1.
Geralmente, a hepatite autoimune é assintomática, mas alguns sinais levantam suspeitas do problema, tais como:
Entre as complicações causadas pela hepatite autoimune, estão:
O diagnóstico da hepatite autoimune é realizado através de exames de sangue de rotina, que analisam as enzimas hepáticas, e também por exames para detectar anticorpos antinucleares (FAN), anticorpos anti músculo liso (AML), anticorpos anti microssomos do fígado e rim (A-KLM) e biópsia hepática.
Com adoção de um tratamento correto caseiro, a hepatite autoimune poderá ser bem administrada, inclusive com a regressão de parte do dano ao fígado.
Deve ser mantida uma dieta controlada, com refeições equilibradas e variadas, que irão favorecer o bem estar do paciente. Fica proibido o consumo de álcool e ingestão de alimentos gordurosos e muito processados, como embutidos e salgadinhos.
Remédios que freiam o sistema imune dão resultado aos pacientes com hepatite autoimune, como os corticoides e os imunossupressores. O tratamento, que é a longo prazo, recebe controle constante para avaliar custo x benefício da medicação, e também a segurança ao paciente.
Em casos extremos, quando os tratamentos não dão resultado, a doença avança para insuficiência hepática aguda ou cirrose hepática, sendo necessário o transplante de fígado.
A refeição controlada ajudará a reduzir os efeitos colaterais dos medicamentos receitados pelo médico. Como o fígado está inflamado, é recomendável abandonar o álcool e as comidas gordurosas.
Nutricionistas recomendam aos portadores de hepatite autoimune vegetais, frutas, cereais integrais, carnes magras, peixes e leguminosas. Se possível, a ingestão de alimentos sem agrotóxico.
Podem ser consumidos:
Não devem ser consumidos: