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Hepatite D: o que é e como prevenir

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Ao fundo da imagem, há uma representação gráfica do vírus da hepatite D

A Hepatite D, conhecida também como hepatite Delta, é uma doença causada pelo vírus D (VHD), que depende da presença do vírus do tipo B para poder infectar o indivíduo. O VHD (traduzido em português) é um pequeno vírus RNA, considerado um subsatélite, justamente por sua dependência do vírus tipo B para infectar uma pessoa.

Assim como a hepatite B, sua forma de transmissão mais comum é através de relações sexuais sem o uso de preservativo, com uma pessoa que já esteja com o vírus, da mãe infectada para o bebê durante a gestação, o parto ou a amamentação, pelo compartilhamento de materiais como seringas ou agulhas, entre outros.

Continue nos acompanhando para saber mais informações sobre a doença e quais são as melhores formas de preveni-la.

Principais sintomas de Hepatite D

Entre os principais sintomas da hepatite D, podemos destacar:

  • Cansaço;
  • Enjoo e vômito;
  • Dor abdominal;
  • Febre;
  • Olhos e pele amarelados;
  • Fezes claras;
  • Urina escura.

Esses sinais da doença, geralmente, aparecem 30 dias após o indivíduo ser contaminado. E assim como as demais hepatites, a hepatite D pode ser assintomática, ou seja, algumas vezes os sinais só irão aparecer quando o problema estiver num estágio avançado.

Qual a melhor maneira de prevenir a Hepatite D?

Com certeza, uma das melhores formas de prevenir a doença é por meio da vacina. Por não existir uma vacina específica para esse tipo de hepatite, o indivíduo poderá tomar a vacina contra hepatite B, uma vez que ela se manifesta junto à hepatite D.

É importante tomar três doses da vacina, sendo a segunda após 30 dias, e a ultima dose, seis meses após a primeira dose.

Além da vacinação, é importante lembrar também de:

Utilizar preservativo em toda relação sexual, para se proteger contra as hepatites e evitar as DST´s.

– Ao colocar piercings ou fazer tatuagens, fazer sempre em lugares seguros, e verificar se todo o material é descartável ou esterilizado.

Não compartilhar, em hipótese alguma, seringas, alicates ou agulhas. As mulheres devem ficar atentas quando forem ao salão de beleza, verificando a esterilização de todo o material. O ideal é sempre levar o material que você já em casa.

– As mulheres grávidas precisam fazer todos os exames recomendados pelo médico, como o pré-natal, para verificar se está ou não com a hepatite D. O diagnóstico precoce pode evitar que a doença seja transmitida para o bebê.

– Profissionais da saúde devem seguir normas de biossegurança em procedimentos cirúrgicos e odontológicos.

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Profº Dr. Luiz Carneiro
CRM: 22.761/SP
Diretor do Serviço de Transplante e Cirurgia do Fígado do Hospital das Clínicas, professor da FMUSP e chefe do Departamento de Gastroenterologia da FMUSP.
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