Você sabia que por falta de doadores ainda existem muitas pessoas na fila do transplante? Mas, existe um meio de estimular a doação de órgãos e fazer com que as pessoas se conscientizem e realizem esse ato tão nobre.
É sobre isso que falaremos no post de hoje. Continue nos acompanhando para mais detalhes!
Doação de Órgãos no Brasil: estatísticas
Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), em 2021 houve uma queda de 21% no número de doações. O transplante hepático faz parte dessa lista, pois sofreu uma queda de 10% (doares vivos) e 12% (doadores falecidos).
Nesses dois últimos anos, a pandemia causada pela Covid-19 foi um dos fatores determinantes para a queda no número de doadores. A falta de informação e de autorização familiar também continuam sendo empecilhos para a doação.
Doador vivo e doador falecido
Existem dois tipos de doadores de órgãos: o doador vivo e o doador falecido. O doador vivo pode ser qualquer pessoa que queira voluntariamente doar uma parte de seu fígado e tenha boas condições de saúde. É necessário ter mais de 18 anos ou ser emancipado.
Esse doador obrigatoriamente passa por avaliação médica antes do procedimento e realiza diversos exames, tanto de sangue, como de imagem. O transplante só pode ser feito entre familiares de até quarto grau.
Por sua vez, o doador falecido é aquele que teve morte encefálica. Neste caso, a doação é feita mediante autorização familiar. Diversos órgãos podem ser doados de um mesmo doador.
O que fazer para estimular a Doação de Órgãos?
A discussão sobre a doação de órgãos vem sendo ampliada nos últimos tempos e continua sendo um assunto polêmico e complexo para muitas pessoas. E conforme dissemos, é necessária uma autorização da família para que o procedimento aconteça.
Por isso, aqui no Brasil, foi criada uma campanha para reforçar a importância da doação. O Ministério da Saúde desenvolveu o Dia Nacional da Doação de Órgãos com o objetivo de incentivar esse gesto tão nobre.
Anualmente, a campanha procura estimular as pessoas que desejam doar um órgão a conversar com seus familiares a respeito. Isto porque a palavra final sempre caberá aos parentes e pela legislação brasileira, não adianta apenas deixar a vontade expressa em um documento com registro em cartório.
Assim sendo, mesmo que não seja um assunto muito confortável, é importante que o indivíduo, ainda em vida, tenha esse debate com seus familiares para que todos estejam cientes da vontade de realizar a doação de órgãos.
Vale ressaltar que, em caso de dúvidas, é importante procurar o médico para esclarecer tudo o que for necessário para a família, conscientizando-os ainda mais sobre essa atitude de empatia com o próximo.
Conhece alguém que precisa ler esse conteúdo? Compartilhe!