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Retatrutide: novo remédio no combate da obesidade

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Descubra as promissoras perspectivas trazidas pelo novo remédio na luta contra a obesidade. A retratrutide, recentemente liberada, oferece um vislumbre animador de perda de peso persistente e aborda especialmente a necessidade dos pacientes diabéticos.

Neste post, explicamos os primeiros resultados, desafios e perspectivas futuras relacionadas ao uso desse medicamento para o emagrecimento e o tratamento do diabetes. Confira!

Novo remédio para combater a obesidade

A retratrutide é um remédio novo remédio no combate da obesidade, liberado a pouco tempo, mas, apesar da experiência com o remédio ser pequena, é muito animadora, pois apresenta 1/3 de perda de peso persistente em relação a outros remédios.

Ninguém tem experiência com o uso desse medicamento a longo prazo para saber se a perda é persistente, mas os resultados são muito animadores.

Uso de remédio de diabetes para emagrecimento

O resultados desse remédio vai dar um alento novo, principalmente aos pacientes diabéticos, porque hoje tem uma cultura a uso desses tides, como a liraglutide, esses remédios/hormônios que tiram a fome e que era usados para o tratamento do diabetes mas que agora se usa muito para a perda de peso.

A gente tem visto pessoas que precisam perder de 3 a 4 quilos e que usam esse remédio, causando até a falta dos mesmos na praça devido ao uso errado.

Se previa um uso de 4 a 5 mil dessas unidades, como por exemplo do ozenpique, e hoje em dia a fábrica faz 40 mil e não dá conta do mercado, o que indica que tem muita gente com indicação abusiva e que está tirando o remédio de quem precisa para tratar o diabetes. Mas de qualquer maneira, se existir aumento na demanda, a fábrica vai aumentar e todos vão poder usar esses remédios.

Posso usar a retatrutide ?

A gente tem muita esperança que a retatrutide possa levar a 24%/25% de perda permanente, que é o que o laboratório está prometendo e está na bula, mas necessitamos de melhores avaliações, a experiência é pequena e ninguém tem experiência com efeito colateral dele, diferente dos outros que nós sabemos como lidar, então, eu diria para a gente esperar usar na população certinha, com orientação médica certinha para depois a gente poder ampliar por um uso mais liberal.

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Profº Dr. Luiz Carneiro
CRM: 22.761/SP
Diretor do Serviço de Transplante e Cirurgia do Fígado do Hospital das Clínicas, professor da FMUSP e chefe do Departamento de Gastroenterologia da FMUSP.
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