A hepatite autoimune é uma doença muitas vezes crônica, porém, nem todas as pessoas sabem que têm pois apresenta sintomas leves.
No post de hoje, falaremos mais sobre a hepatite autoimune e quais as doenças autoimunes que podem atingir o fígado. Continue nos acompanhando e saiba mais sobre o assunto!
Caso de Hepatite Autoimune
Recentemente, um fato lamentável ocorreu com uma jovem moça, jogadora de futebol de salão, que faleceu devido à hepatite autoimune, doença que a jovem tinha, esse evento levantou uma dúvida na população. Será que a hepatite autoimune pode levar à morte em poucos dias? Infelizmente, a resposta para essa pergunta, é que sim, pode ocorrer o óbito.
Hepatite Autoimune
A maioria dos doentes com hepatite autoimune, são doentes crônico e são diagnosticados com a doença imune muito jovens, e existem várias delas, algumas das doenças autoimunes do fígado de fundo imunológico são:
- Colangite esclerosante;
- Colangite biliar primária (Cirrose hepática);
- Colangite esclerosante primária;
- Colangite biliar (cirrose biliar).
Essas são algumas doenças de fundo imunológico, que têm uma forma autoimune, que é uma agressão direta ao fígado e que muitas vezes é crônica, com sintomas leves, o que faz com que muitos pacientes nem sabem que têm essa doença.
Quadro agudo
Apesar de serem pequenas alterações, o paciente pode vir a ter um quadro que a gente chama de agudo sobre o crônico, um assunto muito atual na literatura, que nada mais é que uma hepatite, uma infecção com um quadro agudo, sobre uma doença crônica, doença essa que o paciente não sabia que tinha.
Transplante de órgãos
Esses quadros podem ser dramáticos, e não é infrequente nós vermos pacientes jovens que acabam precisando de transplante, e que infelizmente pode ter um final que foge a nossa vontade. Em um transplante de urgência, como na hepatite fulminante, é um desespero, porque muitas vezes não tem órgão, o doente às vezes nem chega ao transplante ou quando o órgão chega o doente já está muito grave. Por isso reforçamos nessa situação, a importância da doação de órgãos, nós temos que manifestar a nossa família a vontade de doar nossos órgãos, porque isso salva vidas.
O cenário que essa moça, de 20 anos, que precisava de um órgão para fazer o transplante, acontece com frequência, de muitas vezes esse órgão vir mas o paciente já está em uma situação crítica, desesperada, a gente faz o transplante, mas as chances de sobrevida são pequenas, o risco de morte é muito maior e tem esse desfecho, tudo isso porque não tinha órgão.
Por isso comunique a sua família o seu desejo de doar órgãos, porque nós podemos doar, ajudando assim a salvar vidas.
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