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Colecistectomia

Índice

O que é a colecistectomia?

A colecistectomia é conhecida por ser a “cirurgia de retirada da vesícula biliar”, sendo indicada em casos onde se tem presença de cálculos, pólipos ou a vesícula está inflamada, ou apresenta sinais cancerígenos. Quando a colecistectomia é feita de forma programada, seu tempo de duração leva em torno de 30 minutos apenas.

Esse tipo de cirurgia pode ser realizado de algumas maneiras: cirurgia convencional ou aberta, cirurgia por laparoscopia ou cirurgia robótica. 

Tipos de colecistectomia

Cirurgia convencional ou aberta

É realizada através de um corte no abdômen, para que a vesícula seja removida. Essa cirurgia, geralmente, possui uma recuperação um pouco mais demorada, e a cicatriz costuma ser bastante visível.

Cirurgia por laparoscopia

Conhecida também como cirurgia por vídeo laparoscopia, é feita com anestesia geral, a partir de quatro incisões no abdômen, onde o médico introduz o material e uma câmera, para que a cirurgia seja feita com menos cortes e uma manipulação menor, permitindo uma recuperação mais rápida e menos dolorosa.

Possíveis complicações

Os riscos da cistectomia são raros, porém, assim como em qualquer outra intervenção cirúrgica, pode acontecer uma hemorragia ou infecções mais graves. Por isso, é importante procurar imediatamente o médico quando:

  • Estiver com febre acima dos 38 °C;
  • Ferida contendo pus;
  • Pele e olhos amarelados;
  • Falta de ar;
  • Vômito.

Pós-operatório

Após o efeito da anestesia, é possível que o paciente sinta um desconforto na região do abdômen, o que poderá se espalhar também pelo pescoço e pelos ombros. Diante disto, os médicos indicarão o uso de anti-inflamatórios e analgésicos para amenizar as dores.

É muito importante que o paciente fique em repouso inicial e assim que conseguir caminhar, realize atividades físicas, mas sem fazer muito esforço. Uma ou duas semana após a operação, já será possível voltar ao trabalho e as demais ações do dia a dia, como dirigir ou fazer exercícios.  

Recuperação

Durante a recuperação, nos primeiros dias, deve-se seguir uma dieta leve, até que o paciente possa se alimentar normalmente. Porém, alimentos como frituras e embutidos, deverão ser evitados.

Além disso, pequenas caminhadas devem ser feitas, uma vez que não é recomendado que o paciente passe muito tempo sentado ou deitado. Mas, como os casos podem variar de paciente para paciente, deve-se seguir as orientações médicas corretas.

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Profº Dr. Luiz Carneiro
CRM: 22.761/SP
Diretor do Serviço de Transplante e Cirurgia do Fígado do Hospital das Clínicas, professor da FMUSP e chefe do Departamento de Gastroenterologia da FMUSP.
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