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Hemorroidectomia

Índice

O que é a Hemorroidectomia?

A Hemorroidectomia é conhecida como a cirurgia de remoção da hemorroida interna ou externa. É indicada, na maioria das vezes, para pacientes que, mesmo após realizar um tratamento adequado, com uma dileta saudável e medicamentos específicos, o desconforto e o sangramento permanecem, principalmente no momento de evacuar.

Procedimento

A cirurgia consiste na ressecção, ou seja, a remoção da hemorroida. Geralmente, o paciente fica em posição ginecológica ou litotomia. Alguns médicos utilizam bisturis elétricos no procedimento. O fechamento (com pontos) ou não, também é uma opção dos médicos.

Existe também a técnica de PPH, que é uma forma de remover as hemorroidas através de um grampeador (anel), que promove a retirada dos mamilos hemorroidários prolapsados.

Outra técnica é a chamada TDH, indicada apenas para hemorroidas internas, realizado com um anuscópio, que se apresenta como uma haste flexível, com espessura de um centímetro, auxiliando o cirurgião a identificar a artéria na região da cirurgia.

Classificação do grau

As hemorroidas internas se desenvolvem no interior do ânus e apresentam graus diferentes:

  • Grau 1: Hemorroida com o aumento rápido das veias;
  • Grau 2: Hemorroida que sai direto do ânus durante a evacuação e retorna para o seu local de forma espontânea;
  • Grau 3: Sai do ânus durante a evacuação, retornando ao interior do ânus com a mão;
  • Grau 4: É desenvolvida dentro do ânus e permanece exterior constantemente, mas por aumentar de tamanho com facilidade, chega até a sair do local, podendo causar, até mesmo, um prolapso retal.

Pré-operatório

O paciente deve se manter em jejum de 8 horas para alimentos sólidos e sem a ingestão de líquidos.

Pós-operatório

Mesmo que o procedimento para remoção da hemorroida não cause dor, após a cirurgia é normal que o paciente sinta incômodos na região anal, principalmente quando sentar e após a primeira evacuação depois de operado, pois o local estará mais sensível.

O médico indicará então, o uso de analgésicos que possam controlar a dor, e algumas vezes, indicará laxantes para tornar as fezes mais moles e fáceis de serem eliminadas.

Pode ser feito também um banho de assento de água morna, por 20 minutos, para diminuir o desconforto e sempre lavar a região após evacuar, pois ajudará na cicatrização.

Evitar o uso de papel higiênico. Isso diminuirá os riscos de sangramento e poderá reduzir a dor. Alimentos ricos em fibra devem ser ingeridos pelo menos no primeiro mês após a cirurgia, assim como a quantidade de líquido ingerido, que deve aumentar.

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Profº Dr. Luiz Carneiro
CRM: 22.761/SP
Diretor do Serviço de Transplante e Cirurgia do Fígado do Hospital das Clínicas, professor da FMUSP e chefe do Departamento de Gastroenterologia da FMUSP.
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