O que é a esplenectomia?
A técnica consiste na remoção completa ou parcial do baço, e geralmente é feita por laparoscopia, com anestesia geral e não costuma gerar complicações ao paciente.
Como é feita a esplenectomia?
Durante o procedimento, são feitas incisões de pequena proporção no abdômen, por onde passarão os instrumentos necessários para a retirada do baço. Em média, a cirurgia leva 3 horas, e o paciente deve permanecer internado por dois a três dias.
Complicações da esplenectomia
Existem alguns possíveis riscos após a realização da esplenectomia, como o paciente sentir dores e perceber limitações nas atividades diárias que fizer sozinho, precisando até mesmo de ajuda nos cuidados com a higiene.
Outras complicações que a cirurgia por laparoscopia pode apresentar:
- Sangramento;
- Derrame pleural;
- Hematomas.
Pós-operatório
Depois da cirurgia, o corpo fica mais frágil e sua capacidade de combater infecções diminui. Mesmo com o fígado produzindo anticorpos para proteger o organismo, ainda podem ocorrer outros tipos de problemas.
O paciente pode desenvolver infecções graves pneumocócicas, meningocócicas e H influenza. Por isso, é importante manter as respectivas vacinas em dia ou realizá-las antes do procedimento ou assim que for possível.
É fundamental manter uma alimentação saudável, evitando alimentos que contém açúcar e gordura, e praticar exercícios frequentemente. Medicamentos deverão ser utilizados apenas com indicação médica.
Vantagens do procedimento
A cirurgia de esplenectomia por via laparoscópica é menos invasivo (são três incisões próximas a 1,5 cm da caixa torácica).
Além de ser menos invasiva, causa menos dores, possui uma recuperação mais rápida e não deixa uma grande cicatriz. Porém, dependendo da gravidade do problema, em situações de aumento do baço, por exemplo, será necessária a cirurgia aberta.