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A modernização dos remédios para o fígado salva vidas

A indústria farmacêutica avançou em diversas áreas, no segmento do transplante de fígado, ela se modernizou em prol da saúde do paciente.

Talvez seja a área que mais tenha tido avanços na medicina, nós não tínhamos tratamento há 25, 30 anos para o vírus B que leva a câncer, numa grande importância. E o tratamento com antivirais e Interferon para o vírus C, foi a primeira vacina contra o câncer, porque se você trata do vírus C, a pessoa não desenvolve o câncer. E isso é prevenção, não desenvolve a doença, é uma vacina.

Hoje, o vírus C que é uma doença tem uma incidência enorme da população mundial, tem novos tratamentos com 97,98% de tratamento com remédios para o fígado via oral. Isso estou falando especificamente na área do vírus B e vírus C.

A esteatose hepática que nos últimos dez anos virou um problema enorme, a indústria está prestes a achar um remédio para o fígado que impeça a incorporação, talvez demore mais uns cinco anos, da gordura dentro da célula no fígado.

E sem falar no transplante que nos anos 90, a gente perdia 20, 30% das causas de óbito eram por rejeição. E temos agora novas drogas, novos remédios para o fígado, que impedem a rejeição após o transplante de fígado, sem contar que as drogas usadas nos anos 80 e 90, a longo prazo poderiam lesar os rins, dar complicação associada ao uso.

Então, era muito comum ter muitas complicações como insuficiência renal, consequências do corticoide. Hoje não precisa usar mais o corticoide e esses remédios para o fígado novos para rejeição, praticamente tornaram a rejeição para o transplante de fígado quase que nulo. Nós não temos mais praticamente rejeição e quando ela vem, temos medicamentos muito eficazes.

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dr Luiz Carneiro sorrindo com braços cruzados

Profº Dr.Luiz Carneiro

CRM: 22.761/SP

Diretor do Serviço de Transplante e Cirurgia do Fígado do Hospital das Clínicas, professor da FMUSP e chefe do Departamento de Gastroenterologia da FMUSP.

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