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Cisto de colédoco: por que surge e como tratar

O que é

O cisto de colédoco é uma doença muito rara, mais comum em crianças, é um vício de rotação, um defeito de rotação. Descreve-se que em longo prazo tem um potencial de malignidade.

Como surge

Os órgãos precisam ter uma rotação e um sentido de formação de órgãos. Primeiro se forma um órgão, depois se forma outro dentro de uma sequência lógica.

O colédoco vai comunicar o fígado ao intestino. Se houver uma rotação ou uma má formação nesse evento, você pode ter o cisto de colédoco.

Tratamento

Uma vez diagnosticado, nós recomendamos a sua retirada. Exérese se colocando um pedaço de intestino que faz a ligação direta com o fígado.

A cirurgia é o tratamento pelo risco de que em longo prazo, quando essa paciente estiver adulta surge um tumor maligno por essa mucosa, que não é natural e se alterou quando houve essa rotação.

Na maioria das vezes, nos cistos grandes, nós recomendamos o tratamento cirúrgico, retirada dessa mucosa e uma derivação biliodigestiva.

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dr Luiz Carneiro sorrindo com braços cruzados

Profº Dr.Luiz Carneiro

CRM: 22.761/SP

Diretor do Serviço de Transplante e Cirurgia do Fígado do Hospital das Clínicas, professor da FMUSP e chefe do Departamento de Gastroenterologia da FMUSP.

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14 comments on “Cisto de colédoco: por que surge e como tratar”

  1. Boa noite Doutor.
    Me chamo Júlio e minha filha de 11 anos se chama Julia.
    Minha filha, aos 4 meses de vida chorava e quando sua mãe apalpava o abdômen ela parava de chorar. Após um exame de ultrassonografia, foi diagnosticada com o cisto de colédoco. Aos 7 meses passou por procedimento cirúrgico e foi retirado o cisto. Ligando fígado diretamente ao intestino.
    Em meados de 2017 após 9 anos sem complicações, ficou com os olhos amarelados e sentia dor abdominal, com febre. Levei para o hospital e lá ficou internada por 3 ou 4 dias. Em meados de 2018 novamente sentiu dores abdominais e os olhos amarelados levemente e sem febre. Novamente a levei e dessa vez não foi internada. Apenas a mantiveram em observação.
    Em Abril de 2019 sentiu dores e os olhos estavam levemente amarelados, sem febre. Corri com ela pro hospital. Dessa vez permaneceu por 7 dias. Foi medicada com Tarzocin e quando apresentou melhoras foi liberada.
    Fez exame de sangue no fim de Abril e colangiorressonancia. Seu exame deu normal com pequena alteração (aumento) da bilirrubina direta. Uma semana depois fez o mesmo exame e a alteração continuava. Na próxima semana irei pegar o CD com imagens da colangiorressonancia e levar para o gastro e pra cirurgiã analizar.
    Ontem ela reclamou de dor abdominal. Dei Bromoprida e ela adormeceu. Acordou quase uma da manhã e disse que não estava mais sentido dor. Deitou e adormeceu de novo. Hoje cheguei do trabalho e notei que seus olhos estão discretamente amarelados nos cantos. Porem, ela disse que não sente nada e sua temperatura está 35,5°c.
    Não sente dores, afebril e com os olhos levemente amarelados.
    Isso é possível ?
    Outras crianças também ficaram assim depois de retirar o cisto ?
    É normal ou devo me preocupar e correr com ela pro hospital de novo ?
    Se puder me responder serei grato Doutor.
    Obrigado

    1. Olá, Júlio. Infelizmente, existe uma lei que proíbe consulta online. Sendo assim, o que eu posso recomendar é procurar o gastro, apresentar todo os exames e quadro clínico. Apenas assim para ter uma resposta mais precisa. Espero ter ajudado e obrigado por me acompanhar!

    2. Olá julio,irei fazer essa mesma cirurgia gostaria de saber se após a cirurgia sua filha teve vida normal..e queria saber mais detalhes

  2. Olá Dr.tenho um cisto de coledoco tipo 1,está sendo programada minha cirurgia tenho 34 anos,gostaria de saber se é uma cirurgia de alto risco? e se tudo ocorrer bem se terei vida normal?

    1. Olá, Rosângela. É preciso lembrar que toda cirurgia possui riscos, porém, feita com um profissional com bastante experiência, terá bons resultados. O ideal seria esclarecer essas questões com o médico que lhe acompanha, pois cada caso é um caso.

      Espero ter ajudado e obrigado por me acompanhar! Se possível, me siga no Facebook para receber meu conteúdo em primeira mão: https://www.facebook.com/profluizcarneiro/

      1. Boa noite! Qndo tinha 11 anos passei por um sofrimento, fui detectada com essa doença, após sofrer por anos graças a Deus veio o diagnóstico e a cirurgia as pressas, hj tenho 30 anos e graças a Deus tenho uma vida normal e sem dores.

        1. Olá, Priscila. Agradeço pelo relato! Fico feliz que seu caso tenha dado tudo certo!

  3. Minha mãe tem 83 anos apresentou um quadro que evoluiu para uma pancreatite cronica depois da terceira cpré foi fechado o caso como cisto do coledocolo agora devido a idade não pode operar o médico disse que terá que conviver com a dor e as náuseas muito triste pq está muito debilitada infelizmente o diagnóstico foi tardio.Fica o alerta pq ela sempre referiu dores intensas abdominais e os médicos diziam gastrite era a idade etc mas nunca desistimos o cpre foi realizado em ribeirão preto por um excelente profissional,

  4. Oi meu filho corregiuo cisto com 6 meses de vida. Em junho desse ano ele foi diagnosticado com pancreatite aguda . Fez colangiorressonancia.,daí foi diagnosticado com cálculo intrapancreatico. Fez duas cpre sem sucesso. Estamos aguardando um novo procedimento. Alguém sabe me dizer um outro tipo de procedimento que seja menos invasivo ja que ñ foi possível com cpre?

    1. Olá. Infelizmente não tenho como dar uma resposta precisa sem os exames em mãos, acompanhamento médico pessoalmente e conhecimento a fundo no caso. Sendo assim, seria interessante retornar ao médico que acompanha o seu filho e esclarecer essa questão.

      Espero que ajude e obrigado por me acompanhar! Compartilhe o post para manter outras pessoas informadas.

  5. Boa noite . Meu nome é Luzia tenho 53 anos e à 5 anos tive câncer de mama e agora recentemente após uma ultrassom descobri que estou com colédoco dilatado. O que devo fazer. Quais os riscos estou correndo?

    1. Olá, Luzia. Primeiramente, é recomendado que procure um especialista na área que possa verificar todos os seus exames e propor uma forma de tratamento adequada para evitar que possíveis complicações aconteçam.

      Agradeço pelo comentário. Se possível, me siga no Facebook para receber meu conteúdo em primeira mão: https://www.facebook.com/profluizcarneiro/

  6. Boa tarde, sou Andressa, minha filha com 4 meses e nove dias, apresentou alguns sintomas que originou no diagnóstico de cisto de coledoco. Durante a gestação ouve um diagnóstico de dupla bolha gástrica, porém ão nascer foi realizado raio x, onde foi descartado, onde aparentemente não realizaram ultrassom abdominal. Tudo seguia normal até que após os 4 meses começaram os sintomas, uma leve com amarelada/acinzentada nos olhos, que só eu da família via, e após dos dias fezes meio esbraquisada, mas em seguida voltou a coloração normal . Com esses sintomas fiquei bem inquieta, pois nós dias anteriores havia sonhado com a minha filha toda inchada. No dia seguinte pedi um exame do fígado, bilirrubina direta e indireta, deu tudo alterado, mandei para o pediatra, onde no hospital ele começou uma investigação com mais de 18 exames de sangue e uma ultrassom, que diagnóstico cisto de coledoco e o quadro hepático todo alterado. Minha filha foi transferida para outro hospital onde havia cirurgiã pediatra e gastro, em seguida deu início a medicações para normalizar o quadro hepático. A cirurgia foi realizada um dia antes dela completa 5 meses, durou quase 5 horas, a cirurgiã relata que na hora da cirurgia diagnóstico que não havia vesícula, o fígado estava um pouco alterado, mas com condições de se recuperar, o cisto era de uns 6 cm, foi retirado um pedacinho do fígado, cisto e a mucosa do cisto para a biópsia (aguardando resultado). A cirurgia foi um sucesso, sem nenhuma complicação, e no pós operatório, através do dreno havia uma suspeita de fistula, pois havia um débito alto do líquido por cerca de uns 9 dias, com esse quadro e suspeita de fistula, como tentativa para fechar substituiram o leite materno, por um LA com baixo teor de gordura, não sei se foi coincidência ou resultado de imediato, no dia seguinte diminuiu o débito bruscamente, com 13 dias após a cirurgia, quase nem saia mais. Foi realizado ultrassom abdominal com dopller, para verificar se a veia porta não estava dilatada ( normal), e o funcionamento do fígado(em recuperação), e foi realizado exames de sangue ( leococitos continua alto). Após 17 dias foi retirado o dreno, e obteve alta. Agora aguardando o retorno com a cirurgiã e com o gastro, e aguardando o resultado da biópsia e normalizar os leococitos. Deus operou um grande milagre na vida da minha filha.
    Espero ter ajudado alguém.
    E se alguém poder dar dicas, de cuidados pós operatório, e como devo acompanhar, eu agradeço.

    1. Agradeço pelo comentário! Forte abraço a você e toda a sua família. Fiquem bem.

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