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Adenoma hepático

O que é Adenoma Hepático?

O Adenoma Hepático um tipo de tumor benigno que acomete o fígado. Pode ser originado no canal biliar ou na célula hepática. Em casos onde existem mais de 10 adenomas hepáticos no organismo, o problema é chamado de adenomatose. Apesar de serem lesões benignas, elas podem levar riscos ao paciente atingido, pois as chances de hemorragia, rotura e de tornar-se maligno para carcinoma hepatocelular, são grandes. 

É possível afirmar que, aproximadamente de 90% das lesões afetam as mulheres que estão entre a 30 e 50 anos de idade, podendo ser associadas ao uso de anticoncepcionais. Já a adenomatose não é relacionada com hormônios e atinge homens e mulheres de maneira igual.

Quais são os sintomas do Adenoma Hepático?

Grande parte dos casos de adenoma hepático não apresentam sintomas e são descobertos durante exames de rotina ou até mesmo em cirurgias. No entanto, a cada vez que as lesões aumentam, os pacientes podem sentir dores no hipocôndrio direito.

Quais são os fatores de risco?

O principal fator de risco associado a esse tipo de adenoma é o uso de contraceptivos orais. Além disso, esteroides androgênicos, diabetes e estenose hepática, podem levar ao aparecimento do tumor. Em casos de gestação, pode haver um agravamento do caso e um aumento no risco de complicações.

Como é feito o diagnóstico?

As lesões no fígado podem ser detectadas por ecografia. Por sua vez, a tomografia axial computadorizada (TAC) e a ressonância magnética nuclear (RMN) colaboram na caracterização do tumor. É importante ressaltar que, neste caso, a biópsia do fígado é controversa e precisa ser analisada para definir o diagnóstico, assim como o risco de hemorragia no paciente.

Como tratar Adenoma Hepático

O tratamento para esse tumor é a cirurgia de ressecção hepática, que pode ser feita por via aberta ou de modo pouco invasivo – via laparoscópica. O transplante de fígado pode ser uma opção em casos de tumores irressecáveis e em doentes com múltiplos adenomas.

Como é feito o transplante de fígado?

Em caso de doador cadáver, o fígado é retirado inteiro e preservado em soluções especiais de baixa temperatura, para ser levado ao local onde haverá o transplante. Esse tipo de cirurgia envolve suturas nas principais vias sanguíneas, que passam pelo fígado e o restabelecimento do fluxo da bile, que é produzida no órgão e lançada no intestino.

Já em situações em que há doação intervivos, onde uma pessoa – seja parente ou amigo do paciente – se prontifica a doar parte de seu fígado, que vai se regenerar posteriormente.

Na operação, pode ser retirado até 70% do lobo esquerdo ou do lobo direito e ser colocado no fígado doente. A técnica envolve a utilização de microcirurgia, pois os vasos sanguíneos na região são muito finos.

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dr Luiz Carneiro sorrindo com braços cruzados

Profº Dr.Luiz Carneiro

CRM: 22.761/SP

Diretor do Serviço de Transplante e Cirurgia do Fígado do Hospital das Clínicas, professor da FMUSP e chefe do Departamento de Gastroenterologia da FMUSP.

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